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CBLOL 2024: “Eu tenho um nível de o que é aceitável”, diz ONMETA, do Fluxo, em exclusiva
League of Legends
Foto: reprodução/Riot Games - Bruno Alvares

CBLOL 2024: "Eu tenho um nível de o que é aceitável", diz ONMETA, do Fluxo, em exclusiva

Time de jovens talentos tem surpreendido apesar de derrotas

Siouxsie Rigueiras •
05/02/2024 às 21h16, atualizado há 9 meses
Tempo de leitura: 10 minutos

Quando o Fluxo anunciou os jogadores profissionais que o representariam no cenário brasileiro de League of Legends (LoL) em 2024, muitos os colocaram como underdogs da competição. Apesar de não possuírem um número considerável de vitórias, o elenco tem dado trabalho.

Para entender melhor essa relação da line-up com a competição, a Game Arena entrevistou exclusivamente o treinador ONMETA sobre a evolução semanal dos pro players, forma de os liderar e o que tem deixado o profissional mais orgulhoso dos moleques.

Acompanhando o ritmo de todos os times do CBLOL 2024 (Campeonato Brasileiro de League of Legends), o Fluxo saiu com uma vitória da primeira semana da competição em cima da FURIA.

Na semana 2, teve duas derrotas — para KaBuM! Esports e Vivo Keyd Stars, mas deu um chacoalhão na atual campeã do torneio, a LOUD, no último sábado (04). Porém, conseguiu uma vitória em cima da RED Canids neste domingo (05), pela quinta rodada.

Questionado sobre o elenco ter se recuperado no game contra a matilha, ONMETA falou sobre o confronto contra a verdinha e os resultados da semana.

“Eu acho que a gente mais do que recuperado, a gente tem uma uma boa evoluída. Talvez para quem não não entenda tão tão profundamente assim o nosso jogo contra a LOUD”

“Apesar de ter ser com a derrota, entendendo quem eles são, o time que eles são e como a gente se portou.”

“Se não fosse por um engage excelente do RedBert e tal, provavelmente a gente teria saído com a vitória daquele jogo […] eu sinto que a gente deu uma boa evoluída”, explica.

Mas essa evolução não acontece do dia para a noite. Muita coisa tem acontecido nos bastidores para que o time continue lutando pelo seu espaço no campeonato brasileiro e… digamos que tem dedo do cara que sempre está de olho no meta.

“O que é aceitável?”

Durante a coletiva de imprensa, o treinador comentou que é muito rígido com seus pro players, que são novatos na vida competitiva. De forma exclusiva, explicou para a reportagem da Game Arena sobre o que é e o que não é aceitável em seu ponto de vista.

“É. Eu… eu sou bastante rígido sim. Eu tenho um nível de o que é aceitável como erro um pouco mais alto do que os outros treinadores…”

“Por exemplo, se alguma coisa foi mediana, mas a gente sabe fazer melhor, para mim não tá bom. É isso que eu quero dizer com rígido.”

“Se você sabe fazer algo 80%, se você fez 65% — apesar que 65 tá muito próximo de 80 — para mim é ruim, entende?”

“Isso é uma coisa que eu cobro nesse sentido se você sabe fazer ou melhor. Não faça algo bom, faça algo melhor. Você sabe que você consegue fazer uma coisa melhor e você vai fazer uma coisa mais ou menos”, assume o profissional.

Foto: reprodução/Riot Games – Bruno Alvares

 

Querendo ou não, muitos se guiam pelas estatísticas do campeonato — inclusive, nós da imprensa. Mas será mesmo que isso reflete 100% a evolução da line-up? O head coach falou sobre o assunto de como o tema funciona especialmente no Fluxo.

“Tem dois pontos muito importantes. Primeiro, esse gancho que eu acho que a porcentagem nesse caso não reflete a realidade porque é um número muito baixo do jogo, então… com uma vitória a mais ou com uma vitória menos esse número sobe ou desce com muita facilidade.”

“Segundo, claro que a gente está no campeonato e a posição na tabela tem 100% de influência em como a gente vai no campeonato, mas a gente precisa entender que o nosso ritmo talvez não seja o mesmo que os outros times…”

“Com a mesma com a mesma ideia de posições de tabela, entende? A gente tem um outro ritmo a ser seguido; apesar que a gente não pode excluir o fato da tabela existir e a gente precisar dos pontos”, diz.

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Respeitando o tempo de cada um

Foto: reprodução/Riot Games – Bruno Alvares

 

“Todo mundo tem seu tempo de aprendizado — isso é claro, mas quando se está numa competição e você perde, a competição te empurra para o aprendizado de maneira assim, sabe?”

“A gente chegou num primeiro dia, conseguimos aplicar o nosso jogo. No segundo, não deu tempo de ver meus problemas no começo do jogo.”

“E aí no final de semana: duas derrotas seguidas. A própria competição mina o tempo de aprendizado deles, tá ligado? E faz com que eles evoluam mais rápido.” ONMETA

Agora, o Fluxo tem uma difícil missão pela frente na próxima semana do torneio: enfrentar uma das líderes da tabela, a paiN Gaming. A partir das 14h, deste sábado (10), o time irá jogar contra os tradicionais e, no domingo (11), pega a INTZ.


Se você gostou deste conteúdo em texto, veja também nossos vídeos. Neste aqui, entrevistamos o Tutsz da FURIA de League of Legends, confira:

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