No fim de novembro, acontece a premiação mais importante de League of Legends (LoL) do Brasil, o Prêmio CBLOL 2023. Nesta quinta-feira (09), foi divulgada uma votação em que indicadas foram atacadas pela comunidade.
A categoria Santander Melhor Jogadora foi pubicada por meio das redes sociais com os nomes de Luna e Nallari da paiN Gaming, além de Vidal, da Rise Gaming.
O que era para ser uma comemoração do cenário inclusivo de LoL válido pela Ignis Cup, terminou em desvalidação das competidores que estão concorrendo na categoria pela reação da comunidade, que vem atacando pessoas trans e não binárias.
No Instagram, comentários como “Não irei comentar nada, pois não quero gastar dinheiro com advogados, boa tarde a todos!” apareceram mais de uma vez, mostrando que o público ainda não entende que a Ignis é um campeonato inclusivo.
A conta arthur_f_soares chegou a falar que espera que “uma mulher de verdade ganhe dessa vez”. E outro, andiin_mello, disse que “Rapaz… As vezes a comunidade tem razão só não podemos mostrar kkkk”, reforçando a transfobia com Nallari e Vidal.
A base de fãs de LoL também chegou a fazer “piadas”, dizendo que havia um “impostor” em meio às indicadas, fazendo referência ao jogo Among Us, em que o objetivo é descobrir quem é o impostor entre os jogadores.
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Para os usuários do Twitter, a conversa foi outra. Enquanto no Instagram os ataques foram em massa, na outra rede, os torcedores questionaram por qual motivo a jogadora Juny não estava entre as indicadas.
Que absurdo é esse, a Juny é de longe a melhor jogadora e não estar nem no top 3 é pra tirar todo o respeito que essa premiação ainda tinha
— sSunshine (@ssunshinelol_) November 9, 2023
Juny ta jogando peteca ? ela não estar pelo menos entre as 3 é sacanagem
— VKS Luuukz (@Luuukzlol) November 9, 2023
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Não é a primeira, a segunda e nem a terceira vez que isso acontece nos esports. Recentemente, os ataques de ódio aconteceram não apenas na final presencial da Ignis Cup, como também no cenário inclusivo de VALORANT.
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