Após a vitória da MOUZ sobre a GamerLegion, que selou a classificação da equipe aos playoffs da IEM Katowice 2024, o jogador israelense da equipe, Dorian ‘xertioN’ Berman, deu entrevista a Game Arena.
O player começou falando sobre a sensação de jogar na Spodek Arena ao lado de um time tão jovem. Ele afirma que está ansioso para ver a torcida e deseja criar lembranças com seus amigos.
“Acho que é só continuar a ter experiências com esse roster. Nós ainda somos um time jovem. Vamos jogar jogo a jogo. Espero vencer o torneio, claro, nós sempre vamos para os maiores, mas também queremos ter experiência. Agora é só outro torneio para nós, mesmo que seja emocionante jogar no Spodek, e eu estou ansioso.” – disse.
Sobre a ascensão que o cenário competitivo de Counter-Strike vem tendo com o surgimento de jogadores tão bons e jovens, como os da própria MOUZ, xertioN afirma que isso é graças ao meta e ao momento que o jogo vive.
“É porque o meta mudou um pouco ao longo dos anos. Agora, é mais fácil para os jogadores jovens jogarem bem. Os jogadores estão se preparando muito melhor, eles têm um sistema melhor na organização e isso é mais fácil para nós. E nós temos alguns jovens talentos no cenário, então é legal.” – analisou.
Ainda sobre a questão do meta, o player afirma que espera ver coisas boas no futuro do Counter-Strike e elogia o jogo.
“O CS2 ainda é um jogo novo, tem muito para descobrir e tentar. Eu não sei exatamente como explicar o meta em palavras, mas eu acho que é emocionante. Há muitos times que fazem coisas diferentes, o CS2 é um bom jogo, é emocionante e eu estou ansioso para ver o que os times podem trazer no meta para o futuro.” – afirmou.
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Brasil está no meta?
Perguntado se o Brasil não joga o meta atual do jogo, xertioN acredita que mais sobre os jogadores mais experientes e usa a FURIA como exemplo.
“Acho que não é apenas sobre os jogadores brasileiros. Por exemplo, na FURIA, têm jogadores experientes, mais velhos que jogaram muito no 1.6 e CS:GO, e eu acho que CS:GO é um jogo completamente diferente, então acho que é um pouco sobre idade, não necessariamente sobre o Brasil.” – avaliou.
Ainda sobre a FURIA, xertioN acredita que é mais difícil para um jogador experiente como Gabriel ‘FalleN’, que tem vivências no 1.6 e no Global Offensive, se adaptar a um novo jogo.
“É diferente no jeito como se adaptam ao jogo. Por exemplo, o FalleN joga CS há 10, 15 anos, e CS2 é muito diferente de CS:GO e CS 1.6. Acho que é mais difícil para pessoas mais velhas se adaptarem, porque elas têm mais experiência nas versões passadas. Não é uma coisa ruim, mas eu espero que nós vejamos algumas boas mudanças acontecendo no CS2 para o futuro.” – contou.
Outro fator importante que xertioN trouxe é sobre as equipes internacionais, algo muito comum no cenário competitivo atual. Ele afirma que falar inglês e conhecer novas pessoas e culturas é desafiador para os jogadores de língua não nativa.
“Atualmente, temos muitas equipes internacionais, e acho que você tem muitas mais opções para escolher, tem menos limites. Falar inglês, como uma língua diferente da sua língua normal, coloca desafios em você, você precisa conhecer outras pessoas, outras culturas, e é por isso que o CS2 é um jogo muito diferente.” – disse.
Finalizando, xertioN deixou um recado para sua namorada brasileira, a jogadora do Fluxo Demons, Julia ‘julih’ Gomes: “juulih, minha namorada, eu te amo, eu te amo muito e obrigado por sempre me apoiar e ficar ao meu lado. Espero te ver em breve.” – concluiu.
Assista a mais vídeos da Game Arena. Neste aqui, isak falou mais sobre a nova GamerLegion e a experiência de jogar ao lado de snax:
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