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RMR Américas: Lux cita que clima mais “família” e menos “empresa” foi benéfico pra paiN
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RMR Américas: Lux cita que clima mais "família" e menos "empresa" foi benéfico pra paiN

Em entrevista à Game Arena após a classificação, Lux comentou sobre o clima no time, história de superação e mais

Jairo "Foxer" Junior •
05/03/2024 às 16h23, atualizado há 5 meses

A paiN surpreendeu positivamente no RMR Américas e buscou a vaga do PGL CS2 Major Copenhagen 2024. Após a conquista, Lux conversou com a Game Arena e citou os diferenciais que fizeram o time decolar no campeonato.

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Clima tranquilo entre os brothers

De acordo com o jogador, o clima leve entre o elenco, independentemente do que acontecia, foi muito importante para que o time conseguisse jogar bem junto.

[A confiança] surgiu desde o primeiro momento que esse time foi formado. Nosso primeiro campeonato juntos foi o CCT Global Finals, em que tivemos um resultado bem expressivo, chegando em segundo lugar. Muitos falaram que era apenas uma lua de mel, que poderia ser nosso limite, e nós até tivemos uma queda depois disso sim e fomos julgados, mas trabalhamos, classificamos pro RMR mesmo sofrido , e o clima nunca mudou“, afirmou Lux.

Ainda falando sobre o clima dentro da equipe, ele diz que a forma como isso é tratado na paiN combina mais com ele. Esse foi um dos motivos dele não ter se adaptado tão bem em outras organizações.

A gente está sempre botando um pra cima e é muito importante isso. Em outros times eu não tinha essa certa conexão com a galera. Parecia uma empresa em que a gente ia lá pra fazer o nosso trabalho e já era. Aqui é muito mais uma família, um espírito de time mesmo“, revelou.

O destino de Lux

A história de Lux é mais uma de superação, assim como a de tantos brasileiros. Um povo que realmente se supera a cada dia para buscar o melhor. Neste caso em específico, o jogador conta que seu plano nem era ser pro player e ele já estava encaminhado com outras coisas para a sua vida profissional.

Eu nem ia ser jogador de CS, já estava até fazendo faculdade, mas infelizmente veio a pandemia. Aí nessa época eu acabei tentando conciliar, joguei bastante em 2020 e em 2021 entrei pro meu primeiro time com contrato e organização, que era o do Rikz mesmo, junto com o Kauez e o nqz. Então era algo do destino mesmo ir para o primeiro Major junto com eles.

Foto: PGL

Outro ponto marcante da carreira do player em que ele teve que se superar, foi a rápida passagem pelo Fluxo, em um período no qual ele dificilmente conseguiria se readequar em outro time.

Sem desistir, ele resolveu se mostrar ainda mais ao cenário pelas lives, e deixa isso como dica para os mais jovens: “Isso é algo que eu quero falar para todo mundo, principalmente aos jovens que acabam não dando certo em algum time. Vocês tem que aparecer, não tem como…

Juntamente das próprias lives, veio a famosa Seleça do BT que, segundo Lux, também foi importantíssima na sua carreira.

Foi muito importante, pois eu fiz um papel de IGL, porque eu gosto de falar bastante, além de voltar a fazer o que eu fazia nos outros times antes do Fluxo. No Fluxo eu era um cara mais pra trás, o lurker do time, sendo que o que eu realmente gosto de fazer e creio que seja minha especialidade, é mais o entry, que é o que eu faço aqui na paiN… Foi na Seleça do BT que eu percebi que era aquilo mesmo que eu queria, então foi muito bom poder tirar essa dúvida.

Classificação e vida nova na paiN

Sobre a classificação, a paiN Gaming enfrentou apenas times brasileiros no seu caminho. Para Lux, isso é irrelevante no momento. O importante foram as vitórias, principalmente sobre a Legacy, a qual ele diz que deu bastante confiança pro elenco para a sequência do campeonato.

Já a vaga foi conquistada sobre a ODDIK, que curiosamente lhe causou um mix de sentimentos bons e ruins, e ele explica o porquê:

Era um adversário que a gente já tinha enfrentado e vencido nas últimas vezes. Então a gente já chegou um pouco mais confiante mesmo, mas também com os pés no chão“, explica Lux.

Pra mim, infelizmente a classificação veio em cima do WOOD7, que é um parceiro meu que eu tenho um carinho. Nós jogamos juntos no Fluxo e até classificamos pra Dinamarca no Fluxo e pro Red Bull Flick. Foi uma emoção de tristeza estar perto dele ali, mas já troquei uma ideia com ele e foi legal”, completou.

Foto: PGL

Agora garantido no primeiro Major da história do CS2, Lux foi perguntado como é ser um ‘jogador de Major’. A pergunta lhe pegou de surpresa e o próprio admitiu que ainda “não caiu a ficha”.

Antes do jogo, essa parte do ‘pezinho na neve’ que você falou, o Bigu estava fazendo uma idealização na cabeça da gente pra gente imaginar. Não é nem de ficar ansioso, é mais imaginar ali mesmo o que podia acontecer, para entrarmos confiantes e tudo mais. E ele falou, esse aqui é o jogo que vai mudar a vida de vocês. E realmente vai mudar, mas ainda não me sinto pronto pra responder sobre isso. Não sei ainda exatamente o quanto vai mudar“, comentou.

De olho no Major, Lux e a paiN Gaming terão pela frente uma estreia dura contra a Apeks. Diferentemente do RMR, no Major são três vitórias para classificar ou três para ser eliminado.


Assista também nossos vídeos. Neste aqui conversamos com coldzera, após a classificação da Legacy para o Major, em que o duas vezes melhor do mundo comentou sobre a sua motivação para voltar ao mundial do CS2:

A Game Arena fez a cobertura presencial do RMR Américas 2024. Siga-nos nas redes sociais para saber tudo sobre o campeonato: TwitterYoutubeInstagramTik TokFacebook Kwai.

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