Coldzera tornou-se o AWP principal da Legacy de Counter-Strike 2 (CS2) e isso não é mais novidade. Falando mais profundamente sobre o assunto, ele comentou a respeito da experiência e também dos casos específicos que prefere jogar com ou sem a sniper.
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Para o duas vezes melhor do mundo, “É bem difícil jogar de AWP no CS2, pois está bem diferente do CS:GO”. Apesar dessa diferença e dificuldade, a função não tem se mostrado um grande fardo para os seus ombros, muito pela experiência que ele possui.
“É aquele negócio, eu estou me descobrindo ainda como AWPer e até jogava de segundo AW antigamente. Então para mim não é tão difícil, pois eu entendo como tem que jogar, quando tem que ser agressivo, passivo, quando eu preciso buscar, quando eu não preciso buscar, então, é bem tranquilo“, explicou coldzera.
“É literalmente dar tempo ao tempo e continuar treinando bastante para entender melhor a AWP do CS2. Até então eu acho que estou fazendo um trabalho bom e nesse campeonato [RMR Américas] consegui jogar bastante de AW“, concluiu.
Cold também admitiu que a própria função de sniper, combina bastante com o estilo de jogo dele e, por isso casou bem.
“Jogando de AWP você também sobe um pouco mais, que é uma coisa que eu gosto de fazer. Eu consigo controlar, consigo ver o que está acontecendo ao redor, estou sempre no bloco, consigo organizar, então são coisas que eu sou bom fazendo e, querendo ou não, é uma coisa que o time estava precisando também. Agora temos um pouco mais uma segunda voz ativa no time, o que é bom“, revelou.
Mesmo sendo o AWP principal da Legacy, não é sempre que vemos o craque com o rifle de precisão em mãos. O jogador explica que a decisão é situacional.
“Alguns mapas eu estou preferindo não jogar de AWP, pelo mapa mesmo e pelo lado também. Por exemplo, a Vertigo é um mapa que de TR dá para jogar e de CT já está um pouco mais difícil e não tem tanto impacto, a não ser que seja um rampa player. Ao mesmo tempo, é difícil de procurar kill, porque as smokes estão mais largas. Então dependendo do mapa, eu vou conseguindo ajustar ou não se eu quero jogar de AWP e eu estou me sentindo bem confortável.”
Se redescobrindo na função, Cold afirma que empenho não está faltando. No final do ano passado a Legacy ficou sem férias para chegar com tudo em 2024 e, neste ano, já combina bootcamps para se preparar para grandes competições como o RMR Américas e o próprio Major, o qual o time buscou a classificação.
“Óbvio que eu queria também conseguir jogar o que joguei em 2016 e 2017, e eu trabalho muito para isso, mas ao mesmo tempo o jogo mudou. O jogo está um pouco mais dinâmico, a galera já sabe como você joga, então está um pouco mais difícil. Claro que uma hora ou outra, alguns jogos eu consigo trazer um pouco do meu prime de volta, mas não vai ser todos. É muito difícil“, desabafou.
“Mas eu estou tentando de tudo, estou trabalhando muito bem com os meninos, estou me dedicando demais e nesse último bootcamp eu coloquei 150 horas de CS em meio às duas últimas semanas. Jogava sete pugs por noite. Eu realmente estou me dedicando, é cansativo, mas é satisfatório“, adicionou.
Os próximos passos da Legacy pós-RMR são dois dias de descanso em casa e depois voo direto para Frankfurt, na Alemanha, onde o elenco ficará concentrado se preparando para o PGL CS2 Major Copenhagen 2024.
A estreia dos brasileiros está prevista para 17 de março, ainda sem horário definido, contra os também brasileiros da FURIA. O confronto já animou os torcedores, que querem ver o duelo à parte entre os snipers Coldzera e FalleN.
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