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Doping: Saltador Thiago Braz em disputa do salto com vara no Mundial de Atletismo 2022
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Divulgação/Time Brasil

Com Thiago Braz suspenso por doping; relembre outros casos de desfalques olímpicos

Saltador foi pego no antidoping há quase um ano e teve punição confirmada agora

Vítor Aguiar •
28/05/2024 às 17h49, atualizado há 4 meses
Tempo de leitura: 5 minutos

Campeão olímpico no Rio, Thiago Braz está fora da disputa do salto com vara nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O motivo, porém, não é técnico, mas jurídico. Nesta terça-feira (28), o atleta teve uma suspensão de 16 meses por doping confirmada e não deve voltar ao esporte antes de novembro.

Thiago Braz estava suspenso de forma preventiva desde julho do ano passado, após ser pego no antidoping com a substância ostarina, que é um medicamento para o tratamento de doenças como a osteoporose, mas tem efeito anabolizante por imitar a testosterona, favorecendo o ganho de massa muscular e, consequentemente, o desempenho esportivo.

A defesa do saltador alega que a presença da substância aconteceu por causa de uma contaminação cruzada, sem culpa direta do atleta. Assim, a equipe jurídica de Braz, agora, recorre à Corte Arbitral do Esporte (CAS), depois da confirmação da punição na Federação Internacional de Atletismo (World Athletics). A pena máxima para o caso era de quatro anos, mas a pena para o brasileiro ficou em 16 meses, até 27 de novembro, três meses depois do fim da Olimpíada.

Thiago Braz e os desfalques olímpicos do Brasil por doping

Essa, porém, não é a 1ª vez que um nome importante do esporte brasileiro fica fora de uma disputa olímpica por causa de doping. Neste ano, sequer é o 1º caso de punição confirmada por doping no desporto olímpico brasileiro.

Em abril, o judoca Matheus Takaki, que estava bem cotado para uma vaga no -60kg recebeu uma punição retroativa e viu seus resultados nos seis meses anteriores serem descartados pelo uso de Clomifeno, substância usada no tratamento de câncer de mama e, no meio esportivo, para encobrir anabolizantes. Assim, ele perdeu as chances matemáticas de classificação. No último dia 19, o Brasil até se redimiu e garantiu presença no -60kg, com Michel Augusto, que estava atrás de Takaki no ranking quando tudo aconteceu.

Em Tóquio-2021, foram dois casos emblemáticos. Um envolveu a também judoca Rafaela Silva. Campeã no -57kg na Rio-2016, a brasileira chegava como favorita para Tóquio, mas foi pega no antidoping em agosto de 2019, durante o Pan-Americano de Lima. A amostra continha a substância fenoterol, que age como broncodilatador. Ela alegou ter se contaminado pelo contato com um bebê, mas acabou punida, perdeu o ouro do Pan e passou 16 meses fora das competições, perdendo a Olimpíada de Tóquio-2021.

Já durante as disputas na capital japonesa, quem caiu no antidoping foi a oposta Tandara Caixeta, que era uma das principais peças da Seleção Feminina de Vôlei. A amostra da jogadora continha a substância ostarina, a mesma que causa, agora, a suspensão de Thiago Braz. Tandara foi afastada ainda durante a Olimpíada e acabou sendo punida por quatro anos. Ela segue fora do vôlei até hoje e pode ter a pena duplicada depois de ter participado do Brasileiro Master, no início de maio.

Outro grande nome que ficou fora dos Jogos por doping foi Maurren Maggi. Em 2023, ela foi bronze no salto em distância no Mundial Indoor e, pouco depois, caiu no antidoping por causa da substância clostebol, que aumenta a força e a potência muscular. A atleta alegou contaminação pelo uso de um creme de cicatrização em uma sessão de depilação, mas acabou suspensa por dois anos e perdeu os Jogos de Atenas-2004. Quatro anos depois, ela se tornou a 1ª mulher campeã olímpica individual na história do Brasil.

Mas o caso mais emblemático de doping no esporte brasileiro foi o da nadadora Rebeca Gusmão. Bronze nos Pan-Americanos de 1999 (aos 14 anos) e 2003, a brasiliense teve grande destaque no Rio, em 2007, com dois ouros, uma prata e um bronze, com recordes sul-americanos e chegaria como esperança para Pequim-2008. Mas ela foi pega no antidoping durante o Pan, tentando positivo para testosterona, perdeu todos os resultados do Rio e acabou banida em definitivo do esporte.

Além desses, outros grandes nomes do esportes brasileiro também já sofreram punições por doping, ainda que sem perder Olimpíada por causa disso. É o caso dos jogadores de vôlei Giba e Jaqueline, do nadador Cesar Cielo, dos tenistas Beatriz Haddad Maia, Marcelo Mello e Thomaz Bellucci, do skatista Pedro Barros, do lutador Lyoto Machida, da ginasta Daiane dos Santos.

Fora do país, a lista ainda inclui nomes como os futebolistas Paul Pogba, Diego Maradona e Paolo Guerrero, as tenistas Maria Sharapova, Martina Hingis e Simona Halep, o ciclista Lance Armstrong e os velocistas Ben Johnson e Marion Jones


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