Tyrese Haliburton, armador do Indiana Pacers, é um dos protagonistas das Finais da NBA de 2025. Liderando sua equipe à primeira decisão em 25 anos, sua trajetória é marcada por superações, desde os tempos de colégio até se tornar uma das estrelas mais subestimadas da principal liga de basquete do mundo.
Assim, o camisa 0 do time campeão da Conferência Leste será o tema deste perfil trazido pela Game Arena. Afinal, Tyrese Haliburton é superestimado ou subestimado? Confira!
Início modesto e ascensão no basquete universitário
Nascido em 29 de fevereiro de 2000, em Oshkosh, Wisconsin, Tyrese Haliburton começou a jogar basquete sob a orientação do técnico Frank Schade, participando de acampamentos desde os seis anos. No ensino médio, liderou o Oshkosh North High School a um título estadual, com médias impressionantes de 22,9 pontos, 6,2 assistências e 5,1 rebotes por jogo em sua quarta temporada.
Apesar disso, foi considerado apenas um recruta de três estrelas, recebendo ofertas principalmente de programas universitários de médio porte. Dessa forma, optou por Iowa State, onde teve uma carreira universitária sólida, destacando-se por sua visão de jogo e eficiência. Em sua segunda temporada, mesmo após uma lesão no pulso que encerrou sua participação, foi nomeado para a Segunda-Equipe da Big 12.
Chegada à NBA e impacto imediato
No Draft da NBA de 2020, Tyrese Haliburton foi selecionado na 12ª posição pelo Sacramento Kings, uma escolha que muitos consideraram baixa à época em comparação ao impacto que era esperado pelo seu talento no basquete universitário. Assim, o armador nunca esqueceu os 11 times que passaram por ele, usando isso como motivação constante.

Em 2022, foi trocado para o Indiana Pacers, onde rapidamente se tornou o líder da equipe.Desde então, acumulou duas seleções para o All-Star Game e foi nomeado para o Terceiro Time All-NBA em 2023 e 2024.
Tyrese Haliburton, o jogador mais superestimado da NBA
Em 2024, uma polêmica envolvendo Tyrese Haliburton ganhou destaque após uma pesquisa anônima realizada pela The Athletic com mais de 100 jogadores da liga. Nessa votação, o armador dos Pacers recebeu 14,4% dos votos na categoria de “jogador mais superestimado”, ficando em primeiro lugar neste pleito negativo.
Apesar dessa percepção entre alguns colegas de profissão, Haliburton respondeu de forma contundente dentro de quadra. Durante os playoffs, especialmente nas finais da Conferência Leste, ele teve médias de 26,5 pontos e 12 assistências por jogo, liderando os Pacers até as Finais da NBA contra o Thunder.
Inclusive, em um momento emblemático, após uma cesta decisiva contra o Milwaukee Bucks, na primeira rodada dos playoffs desta temporada, ele publicou nas redes sociais a frase “Supervalorizem isso”, em resposta direta às críticas.
Haliburton é subestimado em Indiana?
Apesar de suas conquistas, Tyrese Haliburton também é frequentemente considerado um dos jogadores mais subestimados da NBA. Recentemente, após a vitória dos Pacers sobre o New York Knicks nas finais da Conferência Leste, houve controvérsias quando Pascal Siakam foi nomeado MVP da série.
Dessa forma, Magic Johnson, que dá nome ao prêmio na Conferência Leste, afirmou que Haliburton merecia o prêmio, destacando seu impacto crucial na equipe que chegou às finais da liga pela primeira vez em 25 anos.
O herói improvável de uma franquia traumatizada
Desde a era de Reggie Miller, nos anos 1990, o Indiana Pacers convive com o peso de sempre ficar no quase. Nos últimos 20 anos, a franquia coleciona finais perdidas, elencos promissores que desmoronaram e o eterno rótulo de “ótimo time pequeno”.

Assim, Tyrese Haliburton, com sua combinação rara de jogo coletivo, passes precisos e agressividade ofensiva, é a nova esperança dos torcedores de Indianápolis.
Aos 25 anos, o armador liderará o time nas Finais da NBA 2025 contra o Oklahoma City Thunder, em um duelo de jovens estrelas contra Shai Gilgeous-Alexander, atual MVP da temporada.
Com médias de 18,5 pontos, 8,9 assistências e a menor taxa de desperdícios entre titulares nos playoffs, Tyrese Haliburton se tornou o símbolo de uma nova geração de armadores que prioriza o coletivo sem abrir mão da eficiência em quadra.
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