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Juninho Paulista e Paulo Silvestri devem comandar SAF do Ituano (Foto: Reprodução)
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Juninho Paulista e Paulo Silvestri devem comandar SAF do Ituano (Foto: Reprodução)

Ituano se aproxima de aprovação da SAF; relembre clubes das séries A e B que vivenciam o processo

Tendência de adoção da SAF vem crescendo no futebol brasileiro nos últimos anos; confira o cenário atual e futuro da modalidade

Amauri Lins •
22/10/2024 às 19h02, atualizado há 2 minutos
Tempo de leitura: 6 minutos

O Ituano vai definir, nesta terça-feira (22), se aprova a criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) vinculada ao clube. Por meio de uma assembleia extraordinária, os associados darão a palavra final após a aprovação inicial do Conselho Deliberativo. 

O Game Arena traz, a seguir, um breve histórico do processo ocorrido no Ituano e relembra outros clubes do futebol brasileiro que atravessam ou atravessaram um momento semelhante recentemente.

Aprovação da SAF no Ituano

A concretização da SAF do Ituano depende da aprovação da maioria dos 84 associados que possuem direito a voto. A proposta a ser apresentada, que já contou com o aval positivo do Conselho Deliberativo, envolve a transferência de 60% do controle do clube para a empresa Dimachi, que pertence aos atuais gestores do Galo de Itu, Juninho Paulista e Paulo Silvestri. Os outros 40% permaneceriam com a associação.

Uma parte da parcela referente à empresa Dimachi deve ser comercializada para outros investidores, mas de forma limitada, visto que uma cláusula anti-diluição impede que a administração do clube saia do controle de Juninho Paulista e Paulo Silvestri.

A dupla atua nos bastidores do Ituano desde 2009, com uma breve pausa entre 2019 e 2023, quando Juninho Paulista assumiu um cargo de coordenador na CBF. O contrato atual prevê que a gestão de Juninho e Silvestri siga até 2030.

O Ituano vive um dos momentos de maiores crises em sua história recente, com um rebaixamento à segunda divisão do Paulistão e um cenário pouco promissor na Série B do Campeonato Brasileiro. Atualmente, a equipe ocupa a vice-lanterna da competição, com 31 pontos.

SAF na Série A

  • Atlético-GO;
  • Atlético-MG; 
  • Bahia; 
  • Botafogo; 
  • Cuiabá; 
  • Cruzeiro; 
  • Fortaleza; 
  • Vasco.

Na temporada atual do Brasileirão, oito das vinte equipes participantes já adotaram o modelo de SAF: Cuiabá, comandado pela família Dresch; Botafogo, controlado pelo empresário John Textor; Cruzeiro, comprado por Ronaldo e hoje nas mãos de Pedro Lourenço; Bahia, do Grupo City; Atlético-MG, com a Galo Holding; Fortaleza, cujo controle foi mantido com a associação; Vasco, que viveu uma briga judicial após a compra pela 777 Partners; e mais recentemente, o Atlético-GO, que segue em busca de investidores.

Além das SAFs atuais, nenhum outro clube na elite do futebol brasileiro possui uma transformação encaminhada para a modalidade. O Flamengo, por exemplo, defende para o futuro a adoção de um modelo com a venda de participações minoritárias para parcerias de longo prazo, como faz o Bayern de Munique. Porém, com as eleições do clube em dezembro, o planejamento pode mudar radicalmente.

Outros clubes tradicionais como Corinthians, Palmeiras e São Paulo já se posicionaram contrários à instituição de uma SAF. Leila Pereira, do Verdão, alegou que já realiza uma gestão profissional do clube, sendo desnecessária a chegada de uma nova empresa com a mesma finalidade. O presidente tricolor Julio Casares afirmou que cogitaram a SAF apenas em “uma situação financeira terrível”.

SAF na Série B

  • América-MG;
  • Amazonas;
  • Coritiba;
  • Novorizontino;

O América-MG criou sua SAF ainda em 2021, mas, por não ter dívidas exorbitantes, acabou não buscando investidores e o clube segue sendo comandado pela associação. Na última temporada, o clube foi a primeira SAF a ser rebaixada da elite do futebol brasileiro.  O Amazonas é outro clube da Segunda Divisão que, apesar de ter aderido à modalidade, segue no mercado em busca de investidores.

Já o Coritiba, anunciou em maio deste ano a venda de 90% das ações de sua SAF para a empresa Treecorp, que tem entre os sócios o empresário Roberto Justus. O Novorizontino aprovou a adesão à modalidade em dezembro de 2023, tendo como inovação a disponibilização de 100% das ações da nova empresa criada, que segue gerido por um Conselho de Administração.

Outros clubes projetam a SAF no horizonte, mas sem encaminhamentos concretos de curto prazo. Para o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, a modalidade pode ser uma saída futura para problemas financeiros, mas cogita outras alternativas como a venda de jogadores. 

Já o Sport, que no início do mês aprovou uma reforma do seu estatuto, abriu caminho para a adoção da modalidade em 2025. Para o CEO do Ceará, a implementação da SAF não está entre as prioridades, assim como o Vila Nova, que trata o tema com cautela e chegou a recusar uma proposta de um investidor feita no início da temporada atual.

📰LEIA MAIS: Demissão de Seabra no Cruzeiro é a 6ª entre as SAFs no Brasileirão 2024; veja balanço


Assista também nossos vídeos. Neste Raio-X Olímpico, Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueiroa comentam sobre a final entre Brasil e Estados Unidos no futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Confira:

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