Após vir à tona o pedido da deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), mais conhecida como Daniela do Waguinho, para o afastamento imediato do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, a entidade máxima do futebol brasileiro se pronunciou através de nota oficial na tarde desta terça-feira (6).
Segundo a CBF, o acordo que conduziu Ednaldo Rodrigues ao primeiro mandato à frente da entidade foi feito “dentro da legalidade” e sem “suposto vício de vontade”, em resposta à petição apresentada pela ex-ministra do Turismo.
A parlamentar, por sua vez, baseia seu pedido em uma possível falsificação da assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente do órgão e vice-presidente do último mandato.
Vale lembrar que o acordo que reconhecia a legitimidade da eleição de Ednaldo para o último mandato foi assinado em 2022, sendo homologado pelo STF em fevereiro, um mês antes do dirigente ser reeleito para comandar a CBF até 2030.
O caso agora será redirecionado ao STF, onde o ministro Gilmar Mendes será o relator e terá como missão analisar a petição da ex-ministra e os documentos presentes nos autos para o veredicto sobre a legalidade ou não do mandato de Ednaldo Rodrigues.
Confira, na íntegra, a nota da CBF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reitera seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa-fé em todas as suas ações e decisões institucionais.
Diante das recentes notícias veiculadas na imprensa sobre suposto vício de vontade em assinatura constante do acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a legitimidade da eleição do presidente Ednaldo Rodrigues, a CBF esclarece que ainda não teve acesso formal ao referido laudo pericial, supostamente asssinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada, em verdadeira espetacularização que atende a interesses nada republicanos e aparentemente questionado por terceiros absolutamente estranhos ao processo.
A CBF enfatiza que todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados. O processo foi legítimo e teve acordo homologado.
É absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar.
A CBF confia plenamente na Justiça brasileira e permanece à disposição das autoridades competentes para esclarecer quaisquer dúvidas que eventualmente surjam. A entidade segue focada em sua missão de promover o futebol brasileiro com seriedade, profissionalismo e respeito às instituições e com absoluta tranquilidade de que todos os princípios de boa gestão e de probidade são diuturnamente respeitados.
📰 LEIA MAIS:
- Busquets afirma que Inter Miami não deve brigar por título no Mundial de Clubes
- Inocentado ou banido: julgamento de Paquetá não terá opção de suspensão, diz jornalista
Assista também nossos vídeos. Neste aqui, o repórter Ivan Mota traz a agenda esportiva daGame Arenacom os principais jogos da semana. Confira!