Divulgação/Volleyball World
A 2ª semana de Liga das Nações de Vôlei (VNL) começou com pé direito para a Seleção Feminina, que venceu o Japão por 3 x 2 na manhã desta terça-feira (28). Com esse bom resultado, o Brasil alcançou seu melhor início de temporada de seleções desde as 10 vitórias seguidas de 2015, ainda nos tempos de Grand Prix.
A boa largada brasileira começou com 100% de aproveitamento na semana de jogos em casa, o que nunca tinha acontecido desde o surgimento da Liga das Nações, em 2018. A última vez que a Seleção saiu invicta de uma fase nacional de torneio mundial foi na última semana do Grand Prix 2017, com três vitórias (Bélgica, Países Baixos e EUA) em Cuiabá. Dessa vez, no Maracanãzinho, o time venceu Canadá, Coreia do Sul, EUA e Sérvia.
Além das brasileiras, apenas as polonesas conseguiram a largada com quatro vitórias na 1ª semana. Jogando na Turquia, as europeias venceram Itália, França, Países Baixos e Japão, com o destaque de não terem cedido um set sequer ao longo desses jogos. O Brasil, por sua vez, perdeu dois sets nos quatro jogos iniciais, contra Canadá (25-23) e contra EUA (25-18).
Agora, na largada da 2ª semana, em Macau (China), o Brasil já deu um passo além em sua campanha, alcançando a 5ª vitória consecutiva ao superar o Japão de virada em cinco sets (24-26, 26-24, 19-25, 25-20 e 15-11). Desde o início da VNL, a 1ª derrota nunca tinha demorado mais de quatro jogos para acontecer. A Polônia também tentará a 5ª vitória nesta terça, enfrentando a Sérvia às 18h, em Arlington (Estados Unidos).
Assim, a expectativa brasileira já é por ampliar a marca. Pela 6ª vitória consecutiva, o time de José Roberto Guimarães volta à quadra às 8h30 desta quinta (30), enfrentando os Países Baixos, contra quem ostenta um histórico de 21 vitórias e apenas duas derrotas, na Copa do Mundo de 2019 e no Grand Prix de 2007. Depois, o Brasil enfrenta a Itália, já com mais equilíbrio, e fecha a semana em Macau contra a Tailândia, novamente com amplo favoritismo.
Ainda assim, o cenário bastante viável de oito vitórias consecutivas não seria o suficiente para superar a largada brasileira em 2015. Naquela temporada, o país iniciou o Grand Prix com 10 vitórias consecutivas, abarcando toda a 1ª fase da competição e a estreia na fase final, mas acabou tendo duas derrotas nos quatro últimos jogos do torneio e ficou apenas com o bronze.
Para chegar à 10ª, o Brasil ainda precisaria, além de completar esta semana de forma invicta, voltar na melhor forma possível para a 3ª e última semana da fase inicial do torneio, entre 11 e 16 de junho. Em Hong Kong, também na China, as brasileiras enfrentam Polônia, Alemanha, Bulgária e fecham a disputa contra a Turquia.
Os inícios de VNL e Grand Prix do Brasil
- VNL 2024 – 5 vitórias (Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Sérvia e Japão)
- VNL 2023 – 4 vitórias (Países Baixos, Rep. Dominicana, Croácia e Coreia do Sul) e 1 derrota (China, na estreia)
- VNL 2022 – 4 vitórias (Alemanha, Polônia, Rep. Dominicana e Turquia) e 1 derrota (Estados Unidos, na 4ª rodada)
- VNL 2021 – 4 vitórias (Canadá, Rep. Dominicana, Japão e Rússia) e 1 derrota (Estados Unidos, na 3ª rodada)
- VNL 2019 – 3 vitórias (China, Rússia e Países Baixos) e 2 derrotas (Rep. Dominicana e Polônia, na 2ª e na 5ª rodada)
- VNL 2018 – 4 vitórias (Japão, Sérvia, Turquia e Argentina) e 1 derrota (Alemanha, na estreia)
- Grand Prix 2017 – 3 vitórias (Bélgica, Turquia e Sérvia) e 2 derrotas (Sérvia e Tailândia, na 2ª e na 5ª rodada)
- Grand Prix 2016 – 4 vitórias (Itália, Japão, Sérvia e Bélgica) e 1 derrota (Sérvia, na 4ª rodada)
- Grand Prix 2015 – largada com 10 vitórias seguidas (Japão, Sérvia, Tailândia, Bélgica, Tailândia, Alemanha, Rússia, Bélgica, Itália e China)
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