Empresa CrowdStrike causou o caos recentemente
Na última sexta-feira (19), um apagão cibernético que se originou na empresa CrowdStrike, levou a 8,5 milhões de usuários de aparelhos Windows a ficarem desconectados ao longo do final de semana, com vários problemas, como, por exemplo, aplicativos de banco fora do ar, voos cancelados e muito mais.
O que aconteceu
A CrowdStrike, uma empresa de cibersegurança, enfrentou um apagão significativo causado por uma falha na atualização do seu sensor de segurança Falcon. Este sensor é usado para detectar possíveis invasões de hackers, especialmente em sistemas operacionais Windows. A atualização defeituosa resultou na conhecida “tela azul da morte”, afetando empresas e serviços em todo o mundo.
O problema não foi resultado de um ataque cibernético, mas de uma falha técnica. Setores como companhias aéreas, bancos, varejo, mídia e redes ferroviárias foram duramente atingidos, resultando em interrupções em sistemas de check-in, emissão de bilhetes, e serviços bancários e de emergência.
A CrowdStrike identificou e isolou rapidamente o problema, lançando uma correção. No entanto, a recuperação completa dos sistemas afetados levará semanas. Houve um alerta para possíveis ataques de phishing aproveitando a vulnerabilidade exposta.
O impacto financeiro foi significativo, com as ações da CrowdStrike e da Microsoft caindo drasticamente, e prejuízos econômicos para os setores afetados. Estima-se que o custo do apagão chegue a bilhões de dólares.
Problemas aéreos ao redor do mundo
O apagão cibernético causado pela falha na atualização do sensor de segurança Falcon da CrowdStrike resultou no cancelamento de pelo menos 16 mil voos ao redor do mundo. O incidente afetou sistemas críticos de check-in e emissão de bilhetes, causando caos em aeroportos de diversos países, incluindo Alemanha, França, Holanda, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, China, Japão, Índia, Cingapura e Taiwan.
As companhias aéreas e aeroportos enfrentaram grandes desafios para restabelecer a normalidade dos serviços, e a recuperação completa dos sistemas deve levar semanas. A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) chegou a anunciar uma paralisação temporária do tráfego aéreo para lidar com a situação.
No Brasil, o Aeroporto de Viracopos confirmou que o apagão afetou a Azul Linhas Aéreas, que opera a maioria dos voos no terminal. Outros aeroportos e companhias disseram que não enfrentaram problemas significativos.
Por que o Brasil não foi tão afetado?
O apagão cibernético que atingiu empresas em diversos países teve um impacto menor no Brasil. Até o início da tarde da sexta-feira (19), a falha havia afetado sistemas de alguns bancos, aeroportos e um hospital no país.
Em contraste, o impacto em outros países foi significativamente maior: as três maiores companhias aéreas americanas cancelaram centenas de voos nos Estados Unidos, enquanto as emissoras Sky News, do Reino Unido, e a ABC, da Austrália, ficaram fora do ar.
Segundo Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks, dois fatores explicam o menor impacto no Brasil: A base de clientes da CrowdStrike no Brasil é pequena comparada aos EUA e a atualização problemática foi liberada de madrugada no Brasil — a Microsoft estima que os sistemas começaram a ser afetados a partir de 1h09 no horário de Brasília.
O que a empresa tem feito para ajudar quem sofreu com os problemas?
A CrowdStrike lançou um “Centro de Remediação e Orientação” detalhando a atualização defeituosa que travou 8,5 milhões de computadores Windows. A página inclui informações técnicas, uma declaração do CEO, links para recuperação de chave Bitlocker e páginas de fornecedores terceirizados. A CrowdStrike alertou sobre ataques maliciosos que aproveitam a situação para distribuir malware, visando clientes na América Latina.
A CrowdStrike afirma que as organizações devem trabalhar diretamente com os representantes da CrowdStrike usando canais oficiais e seguir apenas as orientações fornecidas pela equipe de suporte.
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Com informações de: G1 (1, 2, 3), Endgadget e The Verge
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