Google tem acordo de exclusividade com várias plataformas
Um juiz dos Estados Unidos decidiu que o Google violou leis antitruste ao utilizar acordos de exclusividade para manter seu monopólio em serviços de busca e publicidade. O juiz distrital Amit Mehta concluiu que a empresa infringiu a Seção 2 do Sherman Act, que proíbe práticas monopolistas, ao usar acordos de distribuição exclusivos para se estabelecer como motor de busca padrão em plataformas como o navegador Safari da Apple, o Firefox, os telefones Android e alguns operadores de telefonia dos EUA.
Mehta afirmou que esses acordos de exclusividade conferem ao Google uma vantagem competitiva desleal, já que “o padrão é extremamente valioso.” Segundo o Dr. Whinston, um especialista apresentado pelos autores da ação, cerca de 50% das consultas de busca nos EUA são realizadas através desses pontos de acesso padrão cobertos pelos acordos contestados. O Google não contestou essa informação.
Na decisão de 286 páginas, Mehta detalha como a empresa não apenas manteve seu monopólio, mas também visou eliminar a concorrência por meio de práticas anticompetitivas, como acordos de exclusividade e preços injustos para anúncios. O juiz destacou que a empresa não conseguiu justificar adequadamente seus acordos de exclusividade.
“Após considerar cuidadosamente o testemunho e as evidências, o tribunal conclui que o Google é um monopolista e agiu para manter seu monopólio, violando a Seção 2 do Sherman Act,” afirmou Mehta.
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