A FURIA FC vive boa fase na Kings League Brazil. A equipe, ligada a uma das principais organizações de esports do Brasil, venceu suas duas primeiras partidas no torneio. Após o confronto contra o FC Real Elite, a Game Arena conversou com André “Akkari” Akkari, Co-CEO da FURIA.
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Inicialmente, Akkari revelou os bastidores do vestiário, a pedido do repórter. A equipe não pode atuar com Lipão, eleito melhor do mundo em 2024, por uma lesão do jogador. Por conta disso, o time não só teve um sentimento de união ainda mais forte, como também as próprias palavras do Lipão transformaram de vez aquele grupo em uma família.
“Isso não só veio de todo mundo, jogadores, comissão técnica, todo mundo no vestiário falando em jogar pelo Lipão, como no final veio a palavra do próprio Lipão antes de entrar no jogo. Ele deu uma palavra ali que é surreal. Quando ele fala o quão triste por não poder jogar, mas o quão feliz ele está de saber que está sendo representado por essa galera. Isso aí enche o coração de energia, quem estava com 60 de vida vai pra 100 e a parada acontece de um jeito forte. Estamos felizes por ele, muito feliz pelo time. Os moleques são muito unidos, energizados, vibrantes. Acho que tudo depende do amanhã. Treinar mais, parte técnica para poder fazer dar certo“.
Não só dos membros da FURIA ligados a Kings League, é feito o vestiário e área de convidados da organização. Cada vez mais, o clube tem integrado as modalidades uma com as outras nos últimos meses. Na própria Kings League, estão lá influenciadores de games, esports, corredores de automobilismo e mais.
Sobre isso, Akkari comentou que a união desses profissionais se dá pelo fato da vida deles ter nuances muito parecidas. Ter diferentes frentes juntas acompanhando a FURIA na Kings League Brazil ou em qualquer outra modalidade, é um sentimento que já tomou toda a FURIA e já faz parte do DNA do clube.
“Quando você pega e faz uma análise da vida do kscerato, ou da vida do Caio, ou da vida do Neymar, da vida do Leleti, você vai ver que esses caras patrizam coisas e táticas diferentes, mas existe um backstage que é sempre o mesmo. Performance, pressão, lidar com comunidade, fãs, conteúdo. Isso representa a FURIA. A FURIA não é esports, a FURIA não é esporte tradicional. A FURIA vai estar em todos os lugares e já vimos que temos permissão poética para fazer isso. Todos os lugares onde tem fãs, performance, comunidade, conteúdo.
Onde essas variáveis estiverem juntas, com os conceitos que a gente tem por trás, que eu acho que é o conceito de impacto social, luta pela diversidade, contra homofobia, racismo, empoderamento feminino. Essa parada une a galera do escritório, galera da FURIA, dos times, de performance, de um jeito diferente. Todo mundo sabe porque tá lutando, todo mundo sabe que está impactando a vida de um monte de gente. Quando a gente faz isso e põe a carga de performance no mais alto grau, dificilmente a gente entra pra ser mal sucedido.
Claro que dependendo do tipo de competição, de alcance, um ponto é mais difícil, outro mais fácil. O prazer que dá fazer essa parada acontecer é muito grande. Acho que a gente não vai parar, vamos continuar nesse impacto. Quando eles entram no vestiário, tá o Caio Castro junto do Leleti, dos meninos de outras modalidades, você vê que eles estão se abraçando, olham no olho um do outro e sabem que estão vivendo a mesma vida, a mesma pressão, a mesma parada. É muito legal colocar eles juntos. Eles dividem experiências, conseguem se conectar de um jeito que individualmente acabam performando melhor, tendo mais experiência“, respondeu Akkari.
Veja também os nossos vídeos. Neste, conversamos com Igor Rezende, goleiro do G3X FC:
