Primeira investida da Sabotage, The Messenger completa 5 anos hoje
O dia de hoje é especial. É especial pois The Messenger, o primeiro jogo da Sabotage, foi lançado há exatos cinco anos. E o primeiro salto do estúdio no louco universo dos games estabeleceu a base para que Sea of Stars, meia década depois, fincasse um posto na prateleira dos grandes RPGs.
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Lá em 2018, The Messenger chegou da mesma forma que Sea of Stars, como uma homenagem a grandes clássicos do passado, como Shinobi e Ninja Gaiden. E o que a Sabotage entregou foi algo tão fora da curva que lhes rendeu o prêmio de Melhor Indie no The Game Awards. Algo bem forte para o jogo de estreia do estúdio, que nem precisou engatinhar ou caminhar, já saiu, logo de cara, à toda velocidade.
E não foi por acaso. The Messenger foi, e ainda é, uma das melhores experiências em um jogo de plataforma à qual temos acesso. O gameplay é extremamente prazeroso, com controles que respondem ao mais leve toque de botão ou alavanca, deixando, literalmente, nas mãos dos jogadores, a culpa por não conseguir avançar, e os méritos por fazê-lo.
E a base de Sea of Stars realmente começou em The Messenger, pois, muito além de dar a estrutura financeira e a confiança que o estúdio precisava para partir para um projeto tão mais ambicioso, é possível pinçar o DNA compartilhado entre os jogos. Seja na trilha sonora satisfatória, na história misteriosa e nos diálogos bem-humorados, ou, principalmente, na magia inata que permeia ambos os games.
E, olhando em retrospecto para esses cinco anos, tendo acabado de tirar do forno o review de Sea of Stars, me encontro numa posição de agradecimento ao estúdio Sabotage, por ter tido a coragem de “botar a cara” no mundo com The Messenger, pois, hoje, não só sou fã da aventura do ninja, mas me apaixonei pelo universo compartilhado com a história das Crianças do Solstício.
Fica aqui meu agradecimento a The Messenger por ter corrido, para hoje Sea of Stars ter plenas capacidades de voar pelo panteão dos grandes games da história.