Devido o lançamento da série baseada em The Last of Us, o jogo voltou a ser comentado na mídia. Porém, dessa vez, de uma forma não muito bacana para uma pessoa envolvida no primeiro jogo.
Bruce Straley, co-diretor do primeiro jogo, disse em entrevista ao LA Times que seu nome não aparece nos créditos da série. Além disso, a situação o fez repensar sobre os problemas que trabalhadores enfrentam na indústria de jogos quanto a propriedade intelectual de suas criações.
Straley disse que a ausência do seu nome na produção, mudou sua percepção sobre a falta de sindicalização na indústria. ”É um argumento a favor da sindicalização, de que alguém que fez parte da co-criação de um mundo e seus personagens não está ganhando nenhum centavo ou créditos pelo seu trabalho”, finalizou.
The Last of Us e o dilema com sindicatos
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Bruce completa falando que a indústria dos games talvez precise de sindicatos para poder proteger criadores. Em 2021, os presidentes da Naughty Dog, Neil Druckmann e Evan Wells declararam ser contra a sindicalização. Na época, a dupla alegou que a sindicalização não afetaria a prática de crunch, prática que a própria empresa praticou em Last of Us Part II.
Bruce Straley começou na Naughty Dog como artista de jogos como Crash Team Racing e Jak and Daxter e deixou a empresa logo após o lançamento de Uncharted 4: A Thief’s End e não colaborou com o segundo jogo.
Sua saída do estúdio se deu em partes devido ao burnout e está atualmente envolvido na criação de seu próprio estúdio, Wildflower Interactive. Além disso, ele explicou que se tivesse feito o jogo hoje em dia, ele teria um tom mais traumático devido à pandemia da COVID-19.
The Last of Us está disponível para PlayStation 3, PlayStation 4, PlayStation 5 e PC a partir do dia 3 de março. Já a série está disponível no canal de TV pago HBO e seu serviço de streaming HBO Max.
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Com informações de: GameSpot