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The King of Fighters 2002
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TBT: The King of Fighters 2002 e o crossplay do mal

TBT: The King of Fighters 2002 e o crossplay do mal

Que saudade de jogar um contrinha no The King of Fighters 2002 Rio de Janeiro, junho de 2003. Mais uma vez, o jovem Pedro Scapin passava as tardes na locadora de filmes dos pais, às vezes assistindo a um bom filme, ou com um Game Boy em mãos. Mas, na história de hoje, eu apresento uma nova vertente de entretenimento a qual eu tinha acesso naquela época: um fliperama, ou apenas fliper, para os mais íntimos.

Pedro Scapin •
03/08/2023 às 19h00, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 5 minutos

Que saudade de jogar um contrinha no The King of Fighters 2002

Rio de Janeiro, junho de 2003. Mais uma vez, o jovem Pedro Scapin passava as tardes na locadora de filmes dos pais, às vezes assistindo a um bom filme, ou com um Game Boy em mãos. Mas, na história de hoje, eu apresento uma nova vertente de entretenimento a qual eu tinha acesso naquela época: um fliperama, ou apenas fliper, para os mais íntimos.

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Na tal locadora dos meus pais, houve época de termos duas máquinas de fliper na entrada, cada uma rodando jogos diferentes. Na da esquerda, a galera pedia pra deixar sempre Cadillacs and Dinosaurs, enquanto, na outra, alternávamos as mais diversas versões de The King of Fighters.

E esta segunda era normalmente a mais concorrida pelos jovens do bairro, já que servia de palco para aquilo que mais poderia se aproximar de uma EVO. Fichas e mais fichas eram compradas pelos jovens combatentes.

The King of Fighters 2002

Eis que, um belo dia, bem no iniciozinho de janeiro de 2003, o rapaz que prestava serviços de manutenção nos fliperamas surgiu com um novo the King of Fighters.

Naquele momento, estavamos rodando o lendário 97 na máquina, e, quando o cara disse que tinha o recém lançado KoF 2002 nas mãos, uma meia dúzia de jovens imediatamente mostrou um interesse quase hipnótico, tal qual um bichinho típico de verão se aproxima das lâmpadas da casa. Foi paixão à primeira vista.

Nas semanas, e até meses seguintes, o fliper que tinha fixo Cadillacs and Dinosaurs simplesmente foi arrebatado pela febre de KoF 2002, e, pela primeira vez, ambas as máquinas estava rodando o mesmo jogo.

O fluxo de jogadores era absurdo, com minicampeonatos rolando diariamente, ao ponto de eu sugerir a realização de uma grande competição oficial, com taxa de inscrição e até mesmo uma premiação para o campeão.

Foi sucesso absoluto, mas, por choradeira da galera, eu não pude participar. Poderia estar, até hoje, com o título de King of Fliper, como foi chamado o torneio, carinhosamente.

The King of Fighters 2002

Apesar de não ter participado do “torneio oficial”, sempre estava disputando os tradicionais “X1” com os amigos. Meu trio de lei era Blue Mary, Athena e Kula. Dificílimo de bater de frente comigo.

Nem meu Game Boy, nem meu PlayStation 2 viam mais a cara da locadora. Sempre que estava lá, era jogando The King of Fighters 2002. Em casa, até tentava seguir jogando algum KoF, mas, na falta do 2002, a sensação não era a mesma.

Para meu alívio, isso mudou exatamente um ano após a instalação do jogo nos fliperamas. Em junho de 2004, uma versão de PS2 foi lançada. Tinha início meu primeiro contato com um “crossplay”.

O ritmo se intensificou de tal maneira que, se não estivesse jogando contra os amigos no fliper, estava enfurnado na locadora com o Play 2 ligado, praticando combos e magias. E mais que isso, jogando no console, tive acesso a TODOS OS TUTORIAIS DE MOVIMENTOS, incluindo algo que até então, era lenda na comunidade local: os especiais secretos.

Meu mundo se expandiu. Era como se eu tivesse vivido a vida inteira com os olhos vendados, e uma mão miraculosa me fizesse enxergar pela primeira vez.

The King of Fighters 2002

Aprendi todas as manhas e jeitos mais fáceis de usar especiais, descobri novos combos que nunca soube serem possíveis, e passei a me sentir um deus do The King of Fighters, mas não tão benevolente ao ponto de compartilhar os conhecimentos.

Aplicava impiedosamente os secretões na galera, sempre de maneira bem acelerada pra evitar que aprendessem. Não me orgulho disto, mas também não me arrependo. Não gostou, vem de X1 no KOF 2002!


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