Um dos mais icônicos jogos da série Final Fantasy completa 22 anos.
Spira está em festa! Final Fantasy X completa 22 aninhos de vida nesta quarta-feira (19), e um tuíte da conta oficial da franquia me instigou a escrever esta coluna e contar a minha experiência favorita na companhia de Tidus, Yuna e toda a galera.
Leia mais:
- Criador de Final Fantasy acaba com mito sobre o nome da série
- Final Fantasy XVI vai virar um musical no Japão
- Final Fantasy 7 Remake: captura de movimentos usou vários adereços feitos à mão
Meu primeiro contato com Final Fantasy X, assim como a maioria dos jogadores, foi na saudosa época do PlayStation 2. Naquele tempo, meu gosto era por jogos de ação e esportes, e nenhum RPG de turnos havia capturado meu jovem coração. No entanto, tudo mudou quando viajei para Spira.
Desde o primeiro contato, Tidus pegou minha mão e não largou mais. As CGs de introdução, o início absolutamente caótico no estádio de Blitzball, o colossal Sin obliterando tudo no caminho. Todo o impacto daquela sequência de abertura foi direto na minha veia, e eu simplesmente não parei mais de jogar. Ganhei gosto pelo combate mais cadenciado e estratégico, e mergulhei de cabeça em Final Fantasy X.
Comprei revistas de detonado e fui atrás de tudo que era possível fazer no jogo. Coletei todas as Celestial Weapons nos respectivos esplendores, sofrendo por dias para esquivar de 200 raios seguidos em Thunder Plains. Consegui todos os Aeons e vibrei como se meu time tivesse feito um gol na final da Libertadores, quando descobri que era possível controlar o glorioso Anima.
Mas uma situação, um episódio em particular, foi a mais marcante em minha jornada por Final Fantasy X. Na sequência final, na qual descobrimos a verdade, até então velada, sobre Tidus e a participação na história de Spira (já passaram literalmente 22 anos, mas não me permito dar spoilers sobre a cena), que eu chorei pela primeira vez com um videogame. A batalha foi árdua ao longo das centenas de horas de gameplay, mas naquele momento, onde tudo se encerrava, cessava também a barreira que segurava as lágrimas em meus olhos.
Desde então, trago comigo as lembranças incríveis que reuni com Tidus, Yuna, Wakka, Lulu, Auron, Kimahri e Rikku. Sempre que posso, baixo novamente o game no Switch e revisito Spira mais uma vez. Mas, e você? Qual é sua história favorita em Final Fantasy X?