Recursos exclusivos do console são alguns dos destaques de Spider-Man 2
A PlayStation divulgou, nesta terça-feira (19), um texto no qual destaca recursos importantes do PS5 em Spider-Man 2. Avaliando os destaques, senti uma vibe de que finalmente estamos perto da grande virada de chave para o console, que marcará a transição completa para a geração atual.
Leia mais:
- Spider-Man 2 terá duração semelhante ao primeiro jogo
- Starfield: Phil Spencer diz que jogo não fará pessoas venderem o PS5
- TBT: Chrono Trigger e loop macabro no tempo
O primeiro grande indício disso é a presença do Ray Tracing em qualquer um dos modos de imagem de Spider-Man 2, e isso, segundo a própria PlayStation, só foi possível graças ao lançamento exclusivo do game no PS5. Algo que já vínhamos falando há algum tempo, e que, agora, se confirma: a geração passada de consoles vem sendo uma âncora no desenvolvimento dos jogos atuais.
No artigo, a PlayStation considera Spider-Man 2 uma experiência cinematográfica e imersiva, e isso se deve ao absurdo trabalho de animações faciais e corporais dos personagens, além de um uso mais bem definido dos sistemas hápticos e dos gatilhos adaptáveis do DualSense.
Aqui eu vejo um avanço bem importante, principalmente na questão do DualSense. Até hoje, o que vimos sendo feito no controle do PS5 é bastante superficial e genérico, no máximo um padrão diferente de vibrações e gatilhos mais duros em determinados momentos, mas, em Spider-Man 2, a Insomniac parece ter ido alguns níveis além, com reflexos ainda mais verdadeiros daquilo que está na tela.
Outro avanço está na questão da viagem rápida, algo que não é exatamente uma novidade no PS5, mas que, em Spider-Man 2, promete ser uma evolução sensível para o recurso. Principalmente se levarmos em conta a presença de dois personagens jogáveis. O poder do console será posto à prova com a constante renderização de, basicamente, duas vidas simultâneas, tanto de Peter Parker, quanto de Miles Morales.
E mais que dois personagens, Spider-Man 2 terá um mapa duas vezes maior do que o presente nos primeiros games. O que implica em ainda mais necessidade de potência do PS5 para criar os cenários, e entregar tudo de maneira fluida, enquanto ambos os protagonistas viajam em disparada pelos céus de Nova Iorque. Vai ser interessante acompanhar o que o console é capaz de fazer na hora de renderizar um mapa tão gigantesco, principalmente sem os temidos “pop-ins” que ainda afetam alguns jogos.
Tudo isso dá a Spider-Man a responsabilidade, mas, também, a honra de ser uma figura emblemática na história da atual geração de videogames, principalmente do PS5. Que realmente seja um ponto de partida para um futuro cada vez mais tecnológico e inovador. Afinal de contas, já vamos para o terceiro aniversário do console, cuja caixa estampa, orgulhosamente, o símbolo do 8K, mas que, até o momento, não chegou nem perto desse nível.