Em uma recente entrevista, o criador da franquia Yakuza, Toshihiro Nagoshi, revelou que a SEGA recusou os dois projetos iniciais da saga novelesca estrelada por integrantes da máfia japonesa. Agora imaginem se Nagoshi não tivesse insistido na ideia inicial…
Segundo o próprio desenvolvedor, o principal motivo apontado pela SEGA seria que o game não teria um bom apelo para o público global, limitando-se apenas ao mercado japonês. Outro ponto que ocasionou a grande rejeição da diretoria em futuros projetos foi a forte política na época de oferecer jogos que atendessem também a crianças e mulheres.
Confira o depoimento do criador da franquia Yakuza sobre o posicionamento da SEGA
“Tinhamos uma mentalidade de fazer jogos que agradassem às massas, jogos que pudessem ser vendidos em qualquer lugar e para qualquer pessoa. Mas essa mentalidade não estava realmente levando a uma solução. Eu vi muitas propostas de jogos gradualmente se tornarem diluídas à medida que os produtores se curvaram para mudar as coisas. Tudo da maneira como a administração os instruíam.
Os primeiros jogos tiveram rejeição total. Afinal, era completamente contrário ao que mencionei anteriormente sobre atrair as massas. As crianças não deveriam jogar e não era recomendado para mulheres e o público estrangeiro. Nesse sentido, não havia como receber aprovação sem resistência.”
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Atualmente contando com 23 jogos e 21 milhões de cópias vendidas, podemos agradecer ao Nagoshi pela insistência em levar para frente o projeto. Em especial, após o lançamento de Like a Dragon, que trouxe um novo gás para a série e atraiu vários outros jogadores (eu incluso) para o submundo japonês.
Like a Dragon: Infinite Wealth, o lançamento mais recente, vendeu 1 milhão de cópias em apenas uma semana, tornando-se o game da franquia que mais vendeu em tempo recorde até hoje, além de ser o título mais bem avaliado da série Yakuza de todos os tempos.
*Com informações do site Games Radar
