Planetas de Star Wars Outlaws serão rápidos de se atravessar
Em entrevista para o IGN, o diretor criativo de Star Wars Outlaws, Julian Gerighty, revelou que cada planeta do jogo é equivalente a duas ou três zonas de Assassin’s Creed Odyssey e que boa parte deles demorará 5 minutos para ser atravessado comandando uma speeder.
Gerighty disse especificamente que Toshara levaria quatro ou cinco minutos para ser atravessada, mas revelou que é “muito próxima em tamanho de Akiva e Tatooine”, embora o icônico planeta desértico seja “um pouco maior”.
Isso significa que esses três planetas devem levar cerca de quatro ou cinco minutos para serem cruzados em uma speeder, um alívio considerando o quão enormes os mundos abertos da Ubisoft têm se tornado ultimamente, e que dessa vez, isso não irá afligir Star Wars Outlaws.
No entanto, isso deixa dois planetas no ar — Kijimi e Cantonica. Não sabemos se eles serão menores que Akiva, Tatooine e Toshara, ou se serão maiores. Pode ser que leve menos tempo para atravessar esses dois em uma speeder, ou podem ser mais ou menos do mesmo tamanho.
Chega de mundo aberto gigante por um tempo
A Ubisoft já havia comentado que tem o desejo de que focar mais em qualidade do que em quantidade com Outlaws, e sinceramente? Eles estão corretíssimos nessa. Jogos recheados de coisas em um baita espaço enorme, pode ser pior para conseguir engajar nesse mundo, principalmente com muita coisa para fazer.
Como já comentamos, os jogos da Ubisoft estão grandes demais, e muitas vezes isso faz com que os títulos se tornem desinteressantes de explorar. Tentei me conectar com Assassin’s Creed Valhalla nos últimos anos, e foi difícil fazer as missões e o mundo aberto, sem me sentir completamente engolido pela quantidade de coisas para fazer e gerenciar, quando só queria uma aventura contida envolvendo Vikings.
Está mais do que na hora da Ubisoft entender que os jogos dela não precisam ter 100 horas de duração e mundos enormes que levam cerca de 300 horas para garantir todos os troféus ou conquistas, isso não é mais possível atualmente da indústria.
Com jogos como serviço tomando boa parte do tempo da galera, e também outras obrigações como trabalho, estudos e a vida num geral, não dá para chegar e acreditar que gastar 150 horas para zerar somente um título, isso sem fazer tudo, e achar normal.
Isso, sem falar sobre os bugs bizarros que acabam acontecendo em vários jogos da Ubisoft. Com um escopo menor, isso dá menos chance para erros, e consegue trazer uma experiência mais polida. Torcemos que esse seja o padrão da empresa para o futuro.
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Com informações de: The Gamer
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