O ciclo de histórias de Final Fantasy 16 chegou ao fim com The Rising Tide
Final Fantasy 16 é um jogo que, de certa forma, dividiu opiniões. Para muitos, o título ser mais focado em ação e não ter um combate por turnos como opção, foi algo muito sentido e criticado na época. Contudo, as batalhas dos Eikon e o mundo criado para o RPG da Square Enix, saltaram aos olhos de que curtiu a experiência.
Agora, a Square Enix finaliza o arco de histórias do jogo com a DLC The Rising Tide, entregando mais uma aventura para Clive antes dos momentos finais do título, servindo como um complemento para esse universo que encerra bem o conteúdo de Final Fantasy 16.
Pensando nas DLCs como um conjunto, será que vale a pena jogar? Entramos de cabeça no conteúdo adicional e falamos para você se vale a pena ou não.
Do que se tratam as DLCs de Final Fantasy 16?
Echoes of the Fallen é uma aventura de tiro curto, servindo mais como uma série de desafios para o jogador enfrentar, com inimigos e lutas contra chefes. Como bom apreciador do combate do JRPG da Square Enix, consegui me divertir bastante na empreitada.
Contudo, é preciso dizer que o conteúdo é um pouco mais curto em comparação com a DLC que veio depois. Precisamos também ser justos, já que a proposta do conteúdo adicional é de oferecer desafios para o jogador, ao invés de ser um complemento robusto para a história. Com 3 horas de duração, Echoes of the Fallen garante uma experiência sólida para quem curte o combate de Final Fantasy 16.
Já com The Rising Tide, as coisas mudam de figura. A última DLC lançada traz um conteúdo muito mais denso para o JRPG, com uma nova história completa, em torno do Leviathan, o Eikon perdido. Aqui, Clive e sua trupe precisam ir até a ilha de Mysidia, em busca do monstrão perdido.
Existem várias missões secundárias que o jogador pode fazer na ilha, mas nenhuma delas é assim tão impactante. Um reflexo do jogo original, que apesar da trama principal ser boa, as sidequests são muito abaixo do esperado para um título dessa magnitude.
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Contudo, as missões que aparecem após encerrar a história de The Rising Tide, consideradas de valor secundário, ajudam a entregar um desfecho sólido para os personagens que conhecemos durante essa jornada, e em um mundo tão sombrio quanto o de FF 16, ter um pouco de cor, ajuda.
Inclusive, é bacana comentar sobre o visual da DLC. Como o Leviathan é uma serpente aquática, a ilha de Mysidia é muito mais colorida e viva do que as outras regiões de Valisthea. E por mais que faça sentido para a campanha principal, é legal ver um mundo mais vivo.
The Rising Tide também oferece a possibilidade de usar Ultima como uma habilidade, além do próprio Leviathan, o que oferece mais possibilidades no combate e são muito divertidos de usar. Assim como no jogo base, as batalhas contra chefes são o ponto alto.
Vale ou não a pena jogar?
Vale muito a pena se você gostou de Final Fantasy 16. As duas DLCs são muito contidas no universo do jogo, e não expandem tanto assim o conteúdo de Final Fantasy 16, e servem como um apêndice de histórias para o jogador poder desfrutar mais desse mundo antes de se despedir de vez dele.
O passe de expansão custa R$ 133,90, e como Echoes of the Fallen custa R$ 53,90 e The Rising Tide custa R$ 103,90, vale a pena pegar o pacote de expansão completo para garantir as duas DLCs de uma vez. Por mais que sejam histórias mais curtas e que só podem ser acessadas após chegar perto da missão final, ainda assim é uma experiência bacana de se jogar, como uma forma de despedida das aventuras de Clive e seus amigos.
Como alguém que gostou bastante de Final Fantasy 16, acho que as DLCs valem muito a pena para quem curtiu a história e a gameplay do jogo base. São aventuras de pouco tempo de história, mas que, pelo menos, servem como um bom encerramento geral.
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