Apesar do acalorado debate sobre a “fidelidade histórica” do novo Assassin’s Creed Shadows, o assunto parece não ser de muito interesse por parte do governo japonês.
É o que relata o site Sankei ao afirmar que Satoshi Hamada, comunicador do canal NHK, solicitou uma declaração oficial de diversos ministérios do governo japonês sobre Assassin’s Creed Shadows. Hamada relatou as preocupações sobre imprecisões históricas apresentadas no novo jogo da Ubisoft.
Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores do Japão declarou apenas que não opinou sobre o assunto, enquanto o Ministério da Educação ofereceu uma resposta padrão a Hamada, dizendo que um jogo não deve violar “a ordem pública e a moral”.
A declaração do Ministério da Educação ainda conclui que “é necessário um tratamento cuidadoso se houver suspeitas de conteúdo que viole a ordem pública e a moral”.
A preocupação com Assassin’s Creed diz respeito a moral e ordem pública
Ou seja, a preocupação real do Governo do Japão com Assassin’s Creed está mais focada em conteúdos que violem a “moral”. Em questão dos games, é uma prática bastante comum a censura ou até banimento de filmes e jogos com conteúdos violentos e mais maduros.
A resposta do Ministério da Educação japonês é semelhante ao que foi utilizado para à proibição do lançamento de Dead Space no Japão. Antes, outro vetado no país foi The Callisto Protocol no final de 2022.
Portanto, é improvável que o governo japonês investigue Assassin’s Creed Shadows, pois não qualquer denúncia referente a moral ou ordem pública. Além disso, o governo japonês como um todo não demonstrou interesse em responder às perguntas do comunicador da NHK.
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Com informações de: VGC