Imagem: Sega/Atlus/Reprodução
Demonstração de Metaphor ReFantazio na Gamescom LATAM impressiona
Durante a gamescom latam 2024, o Game Arena teve a chance de jogar 45 minutos de Metaphor ReFantazio. Pela primeira vez em todo o mundo, o novo jogo da Atlus esteve disponível para o público jogar em um evento. As impressões completas dessa experiência você confere abaixo.
Dividida em três segmentos diferentes, a demonstração oferece 15 minutos de testes em cada uma das partes, totalizando 45 minutos de gameplay. A escolha não é exatamente uma novidade na indústria, mas é muito acertada, já que assim o público pode ter uma noção melhor de todas as características do game.
O primeiro segmento dos testes, por exemplo, era situado no começo do jogo. Obviamente a cinemática inicial não estava presente, mas mesmo assim, a demonstração explica para o jogador que aquela parte serve para apresentar os comandos básicos e também para introduzir os Arquétipos — uma espécie de “Persona”, caso você tenha jogado algum derivado de Shin Megami Tensei.
Os Arquétipos canalizam diferentes tipos de poderes mágicos baseados em classes. E uma vez despertados, os protagonistas podem equipá-los e usufruir destas habilidades únicas. A primeira parte da demonstração, inclusive, termina com o Arquétipo do protagonista sendo desbloqueado durante uma batalha contra um chefão.
Já o segundo segmento era focado na exploração de masmorras e introdução de mecânicas relacionadas a isto. Um dos destaques dessa parte da demonstração eram as diferentes abordagens contra inimigos, afinal, o jogador tem a escolha de atacar em tempo real ou entrar em uma batalha mais estratégica por turnos.
Ao atacar o inimigo em tempo real, ele pode ficar atordoado caso seja mais forte, ou ser derrotado de uma vez, se for mais fraco que o protagonista e seu grupo. Embora a mecânica seja interessante, os combates por turnos são tão bonitos (visualmente falando) que fica difícil querer não engajar em uma batalha mais estratégica apenas para admirar a UI/UX do game, entre outros elementos gráficos.
Por fim, o último e mais desafiador segmento era voltado às atividades do Trotador Couraçado (o principal meio de transporte do protagonista e seu grupo). Além de utilizá-lo para se locomover pelo mapa-múndi, o jogador pode interagir com os demais personagens de seu grupo e realizar diversas atividades.
Entre elas estão: cozinhar, ler, conversar e até mesmo pescar. Gostaria muito de tido mais tempo para poder aproveitar as atividades cotidianas disponíveis no Trotador, mas como o tempo era curto, optei por acelerar a passagem do tempo colocando o protagonista para dormir.
Assim que o boneco acordou, a demonstração engatou em uma batalha contra um chefão. Vale ressaltar que, assim como na primeira parte da demonstração, o game situa o jogador sobre onde ele está, em termos de progresso da história principal. Dito isto, este momento se passa na metade do jogo e, portanto, o grupo de personagens principais já está completo — e por tabela, vários Arquétipos estão disponíveis.
O embate contra o chefão foi realmente desafiador, além de equilibrado e com um flow dinâmico e prazeroso. Mas um dos detalhes que mais chamou minha atenção é a maneira como a criatura parece realçada, ganhando destaque por meio de efeitos visuais. É quase como se o monstrão fosse uma pintura viva posicionada no fundo do cenário.
Por falar nos visuais, não tem como falar de Metaphor ReFantazio sem citar seus belíssimos menus. As cores são suaves e contrastantes de maneira inteligente, as transições são suaves e a interface de usuário de maneira geral é tão bonita que os olhos naturalmente se enchem. Absolutamente tudo tem muita personalidade própria.
O pouco que foi mostrado da história em toda a demonstração parece muito interessante, e muito disso é por conta da principal metáfora do enredo, que coloca o mundo real onde nós vivemos como sendo o mundo de fantasia, e não o contrário. Tanto que os monstros do game são chamados de humanos — e o que seriam os monstros pra nós, são criaturas normais no mundo de Metaphor ReFantazio.
No início do jogo, aliás, a fada Gallica começa a ler uma história para o protagonista e o que ela descreve é basicamente o mundo real: metrópoles, paisagens urbanas, uma única raça (ou seja, os humanos), rotina de trabalho corporativo, entre outros detalhes.
O saldo final após jogar as demonstrações de Metaphor: ReFantazio foi extremamente positivo e eu mal posso esperar para jogar a versão final do novo jogo que está sendo desenvolvido pelo Studio Zero, fundado pelas mentes criativas por trás de Persona 3, 4 e 5.
Localizado em português brasileiro, o título estará disponível em 11 de outubro para PC via Steam, PlayStation 4 e 5, e Xbox Series.
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