Apesar da queda de popularidade de Palworld, virá e mexe ele volta a ser pauta de discussão (ou meme). Desta vez, um integrante da equipe de desenvolvimento do game afirmou que não é saudável jogar o mesmo jogo continuamente. Principalmente se ele não foi “projetado para uma jogabilidade de longo prazo“.
É o que defende John Buckley, gerente de comunidade do Palworld. Em uma entrevista ao canal Going Indie no YouTube, o Bucky (como é conhecido na comunidade do jogo) respondeu às críticas de que Palworld é um “jogo morto” devido ao seu pico diário de jogadores simultâneos ser de cerca de 60.000, em comparação aos mais de 2 milhões no lançamento.
Buckley argumentou que o jogo “nunca foi concebido para ser jogado indefinidamente e que isso não beneficia os jogadores”.
“Se os jogadores continuarem jogando o mesmo título, isso reforçará a ideia entre publishers e desenvolvedores de que mais jogos live service são necessários, saturando o mercado. Não acho que você precise se esforçar para jogar o mesmo jogo o tempo todo”, disse Buckley.
“Isso não é saudável para nós, não é saudável para os desenvolvedores, não é saudável para os jogadores, não é saudável para a nossa indústria. Porque quanto mais insistimos nesse tipo de narrativa, mais as grandes empresas vão acreditar que ‘os jogadores querem mais disto’. Assim, teremos mais jogos sem alma que são lançados e depois encerrados 9 a 12 meses depois porque não geram lucro suficiente. E todos nós perdemos com isso.” aborda o gerente de comunidade.
Assim como fez com Palworld, gaste com os indies
Buckley defende que os jogadores deveriam procurar uma quantidade cada vez maiores de títulos e jogá-los, em especiais games indies.
“Jogue todos os indies que puder”, ele afirma. “Gaste o máximo de dinheiro possível em indies. Realmente, realmente apoie os devs que estão tentando fazer jogos divertidos. Quem se importa se há apenas cinco pessoas jogando? Apenas divirta-se. Aproveite os jogos. Não acho que precise ser mais complexo do que isso.”
Com um posicionamento forte, John Buckley realmente defende o ciclo de vida dos jogos, abordando a variedade de títulos como um fortalecimento do mercado. E você, concorda com tal posicionamento?
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