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Call of Duty no Xbox pode demorar a acontecer, Microsoft
PS5
Imagem: Divulgação/Activision

Xbox: Órgão regulador do Reino Unido sugere que CoD seja vendido

A novela entre a Microsoft e os órgãos regulamentadores continua, agora com a CMA sugerindo que a Xbox venda Call of Duty para concretizar a compra. O drama envolvendo a Activision e a Microsoft continua, dessa vez com a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) decidindo que até o momento, a compra da Activsion seria ruim para o mercado.

Igor Pontes •
09/02/2023 às 18h26, atualizado há 2 anos
Tempo de leitura: 4 minutos

A novela entre a Microsoft e os órgãos regulamentadores continua, agora com a CMA sugerindo que a Xbox venda Call of Duty para concretizar a compra.

O drama envolvendo a Activision e a Microsoft continua, dessa vez com a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) decidindo que até o momento, a compra da Activsion seria ruim para o mercado.

A entidade alegou que a compra resultaria em ”altos preços, menos escolhas ou menos inovação para os gamers do Reino Unido” e também acredita que franquias importantes como Call of Duty são parte integral para o crescimento dos jogos via nuvem, e que a Microsoft poderia acabar com a concorrência colocando essa funcionalidade como um serviço exclusivo do seu console.

Xbox está sofrendo para ter Call of Duty no console
A aquisição mais cara da história dos games está dando trabalho. (Imagem: Divulgação/Activision)

A CMA sugeriu que uma ”alienação parcialda Activision Blizzard” seria a solução para que a aprovação da compra entrasse em consideração. Traduzindo o termo jurídico, o órgão sugeriu que a Microsoft deveria vender ou o estúdio por trás de CoD, ou a empresa dona do jogo.

A opção sugerida implicaria ou na venda da Infinity Ward e da Treyarch, estúdios responsáveis pelo desenvolvimentos de jogos da franquia, ou vender a empresa inteira. Outra possibilidade, seria a proibição da venda como um todo.

Call of Duty no Xbox pode demorar a acontecer
A aquisição pode morar mais do que o esperado pelas duas empresas (Imagem: Divulgação/Activision)

A Microsoft já havia revelado seu plano de manter os jogos de Call of Duty como multiplataforma e que estaria disposta até em manter o acordo através de contratos e regulamentações. O tempo de paridade da franquia seria de 10 anos, segundo a proposta.

Mas segundo a CMA, ela prefere uma solução estrutural, que seria remover a Activision da aquisição, que seria mais ”simples” do que contratos e medidas regulamentares para manter a paridade.

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O órgão do Reino Unido ainda revelou que pode considerar outras medidas viáveis vindo da própria Microsoft ou de terceiros interessados e que possam ajudar a remedia as preocupações da entidade regulamentadora.

A CMA agora está solicitando respostas das partes interessadas à sua lista de medidas propostas até 22 de fevereiro, e respostas às suas conclusões provisórias até 1º de março. O relatório final da CMA deve ser entregue até 26 de abril.

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Com informações de: VGC

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