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Renault deixará de fornecer motores para a Fórmula 1 em 2026
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Foto: AFP

Renault deixará de produzir motores de Fórmula 1 em 2026

Atividades na fábrica do grupo Renault serão mantidas até 2025, ano que deve marcar fim da parceria com a equipe Alpine

France Press •
30/09/2024 às 20h48, atualizado há 3 meses
Tempo de leitura: 3 minutos

A montadora francesa Renault deixará de produzir motores para a Fórmula 1 a partir de 2026, anunciou sua equipe, Alpine, nesta segunda-feira (30), encerrando quase 50 anos de história na elite do automobilismo, uma decisão que afeta centenas de trabalhadores.

“A direção da Alpine confirma seu projeto de transformação de sua fábrica em um centro de excelência em engenharia e alta tecnologia até o final de 2024”, informou a escuderia francesa em um comunicado.

“As atividades da F1 em Viry-Chatillon – ao sul de Paris -, além do desenvolvimento de um novo motor, serão mantidas até o final da temporada de 2025”, acrescentou sobre a fábrica do grupo.

Com a decisão, a Renault porá fim a quase meio século de história na elite do automobilismo, período em que conquistou dois títulos de pilotos como escuderia (com o espanhol Fernando Alonso em 2005 e 2006) e dois de construtores, além de 36 vitórias em Grandes Prêmios.

A história da Renault na F1

Como fornecedora de motores, a Renault soma 12 títulos de campeã mundial de construtores e 11 de pilotos, os últimos com a Red Bull e o alemão Sebastian Vettel em 2013.

Desde então, a Renault tem enfrentado dificuldades na competição. Em 2018, a Red Bull, a escuderia do atual campeão Max Verstappen, anunciou o fim da colaboração com a marca francesa devido à falta de vitórias.

Retornando à F1 em 2016 como escuderia – e não apenas como fornecedora de motores -, e desde 2021 com a Alpine, a Renault não conseguiu voltar à elite.

Em oito temporadas, sua melhor posição foi um quarto lugar no Mundial de construtores. Neste ano, a seis corridas do fim, ocupa a nona posição de dez, principalmente pela falta de potência de seu motor.

No âmbito trabalhista, o porta-voz dos trabalhadores da Renault informou à AFP que seus representantes votaram por unanimidade contra a decisão, sem que isso tenha impacto no movimento da marca.

Todos os funcionários afetados serão realocados em outros setores de atividade do grupo, indicou a direção no início de setembro à AFP.

Em seu setor de esportes mecânicos, além da F1, a Renault compete nos mundiais de resistência (Endurance), Fórmula E (em parceria com a Nissan) e participará em 2025 do Rali Dakar com a Dacia, outra marca do grupo.


Assista também nossos vídeos. Neste aqui, Cassio Zirpoli e Fred Figueiroa projetam as semifinais da Copa do Brasil 2024. Confira:

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