Executivo acredita que a PlayStation esteja ameaçada no momento
Em uma entrevista para o site GamesIndustry.biz, o diretor de pesquisa em jogos da empresa Ampere Analysis, Piers Harding-Rolls, alegou que a Sony Interactive Entertainment estaria “sob pressão” para responder à aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft.
Harding-Rolls acredita que a Sony vá reagir à aquisição investindo na divisão de jogos, além de adquirir novos estúdios, incluindo alguma empresa que vá impactar a indústria.
“A Sony certamente está sob pressão para reagir, mesmo após a aquisição da Bungie. Espero mais investimentos e aquisições para a PlayStation, incluindo uma grande que mudaria o rumo para eles de uma forma significativa”, disse Harding-Rolls.
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No entanto, é difícil de imaginar que a Sony esteja em uma posição que necessite responder às investidas da Microsoft no mercado. Atualmente, na corrida dos consoles, a empresa está na liderança, com a Nintendo na cola.
A Microsoft precisa buscar formas de entrar na disputa de forma definitiva, e a aquisição da Activision Blizzard a coloca em uma posição favorável para ditar o futuro dos games pelos próximos anos. Call of Duty continuará no PlayStation, mas as novas franquias que essa fusão pode estar elaborando, podem não fazer parte do cenário multiplataforma.
O forte do PlayStation sempre foi a linha de jogos exclusivos, e a empresa está focada nessa fórmula atual, de entregar uma experiência narrativa densa, com momentos cinematográficos. Dessa maneira, a Sony consegue manter a liderança no mercado sem muito esforço.
Por mais que a Microsoft continue adquirindo outras empresas, a “batalha” foi perdida na geração do Xbox One. O PlayStation 4 levou a melhor na pior época possível, e eles sabem disso. A aquisição da Activision Blizzard é uma reação a esse momento.
Nem tudo precisa virar uma batalha frenética de aquisições, e acredito que a PlayStation não esteja nesse foco. Trabalhar com o que tem em casa, parece muito mais certeiro para a Sony, ainda mais que os títulos são um sucesso de público e crítica.
Em time que está ganhando, não se mexe, e a Sony está ciente disso. Gastar recursos que podem ser essenciais mais para frente para manter a PlayStation na batalha pela atenção do consumidor não me parece uma jogada interessante.
No “Game of Thrones” dos analistas, é óbvio que faz sentido a Sony olhar para o mar de estúdios e publicadoras, e tentar comprar uma Electronic Arts, por exemplo. No entanto, a realidade é simples, e bem sem graça.
A Sony não vai adquirir mais um estúdio para a PlayStation. Não faria sentido mover tanto dinheiro, ainda mais sem saber como as coisas serão daqui para frente. Call of Duty continuará multiplataforma por pelo menos uma década, e, até lá, não existe motivo para desespero.
Caso o negócio com a Microsoft mude, aí tudo bem. Mas, até que se prove o contrário, a Sony não tem com o que se preocupar. A única coisa que a empresa precisa seguir fazendo, é continuar lançando bons jogos.
Com informações de: VGChartz
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