Aaron Keller, diretor de Overwatch 2, comentou sobre a experiência nada agradável
Em uma publicação no blog de Overwatch 2, o diretor do jogo, Aaron Keller, respondeu sobre as 131 mil análises negativas que o jogo recebeu na Steam durante o lançamento na plataforma. Os comentários faziam parte de uma publicação maior voltada para a Invasão, atualização geral do título.
“Também lançamos no Steam na semana passada e, embora ser alvo de avaliações negativas não seja uma experiência agradável, tem sido ótimo ver muitos jogadores novos entrarem no Overwatch 2 pela primeira vez. Nosso objetivo tem sido tornar o jogo mais acessível do que nunca para um número maior de pessoas”, escreve Keller.
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E bem, é lógico que a prática de “review bombing” não é positiva, e muitas vezes vem aliada de comentários tóxicos e comportamento abusivo por parte da comunidade. Mas muito da revolta dos jogadores com a equipe de desenvolvimento de Overwatch 2 é uma forma de cobrança pelo modo PvE.
Keller reconhece esse ponto no blog de hoje, embora não se aprofunde muito. “Muitas das avaliações no Steam mencionam o cancelamento do componente muito maior de PvE que foi anunciado em 2019 como uma das principais razões para a insatisfação com o jogo”, ele diz. “Eu entendo isso. Aquele anúncio foi sobre um projeto ambicioso que acabamos não conseguindo entregar.”
Me compadeço com a situação chata que Keller se encontra, afinal de contas, é horrível ter o trabalho diminuído dessa forma. No entanto, é de se entender a revolta da comunidade, e, ao mesmo tempo, condenar a forma que estão agindo.
Overwatch 2 tinha tudo para expandir aquilo que foi mostrado no primeiro jogo e tentar salvar o trem desgovernado que havia virado o hero shooter da Blizzard. Não me entenda mal, eu adorava o primeiro Overwatch, mas o título acabou se tornando algo monótono, sem muita inovação de conteúdo extra e os mesmos eventos sazonais.
Perdi as contas de quantas vezes joguei Luciobol, fiz o evento do Junkrat no Halloween, e por aí vai. Overwatch 2 até trouxe algumas novidades, mas elas ficam presas no sistema de monetização predatório da Blizzard.
Com o jogador tendo que pagar para acessar o conteúdo PvE, que deveria ser gratuito para todos, é de se esperar que a insatisfação tome conta da comunidade, principalmente pelo fato de que, por mais que o primeiro jogo tenha errado de várias formas, ao menos dava para conseguir os visuais de forma gratuita.
De qualquer forma, Keller encerra o blog com um tom otimista: “Se não podemos voltar no tempo, então o que podemos fazer? Podemos continuar adicionando e melhorando o Overwatch 2. É assim que avançamos. Isso significa mais mapas, heróis, modos de jogo, missões, histórias, eventos, cosméticos incríveis e recursos — um jogo em constante expansão, evolução e melhoria.”
Gostaria bastante de acreditar nas palavras de Keller, mas, principalmente com o declínio da Overwatch League e a queda de usuários, fica difícil de ver uma salvação para o jogo, por mais que os desenvolvedores tentem fazer de tudo para salvá-lo.
A prática de review bombing é completamente errada, mas do mar de problemas, turbulências e polêmicas que o primeiro Overwatch passou, era difícil de imaginar que a sequência sairia ilesa.
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Com informações de: Games Radar+
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