Nintendo está sendo processada pelas microtransações de Mario Kart Tour
Uma ação judicial recentemente arquivada alega que a Nintendo usou ”padrões sombrios” para enganar jogadores mais jovem a gastar dinheiro, em microtransações, em Mario Kart Tour. A informação foi revelada pelo site Axios, nesta segunda-feira (22).
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Quando foi lançado, em 2019, o Mario Kart Tour continha as chamadas “Spotlight Pipes”, que, basicamente, funcionavam como loot boxes, com probabilidades não divulgadas, que os jogadores podiam abrir usando dinheiro real, na esperança de receber melhorias e itens no jogo. Embora a Nintendo tenha removido essas caixas no ano passado, a empresa continua enfrentando uma possível ação coletiva de um pai que afirma que seu filho gastou mais de US$ 170 em caixas do Mario Kart Tour, usando um cartão de crédito vinculado ao jogo.
Conforme relatado pelo Axios, a ação judicial — originalmente arquivada em março, mas aparecendo no registro federal na semana passada – pede reembolsos para todos os menores, nos Estados Unidos, que pagaram para abrir as caixas de recompensa.
A ação também sugere que a Nintendo, intencionalmente, dificultou a progressão no jogo para os jogadores que não gastassem dinheiro em itens obtidos por meio das caixas, sugerindo que a empresa usou “padrões sombrios” para enganar os jogadores a gastarem mais dinheiro em compras no aplicativo.
Na ação, os autores se referem às microtransações do Mario Kart como “imorais”, e afirmam que as táticas usadas para “enganar” os jogadores violam a Lei de Proteção ao Consumidor do Estado de Washington, e também a legislação comercial da Califórnia.
No ano passado, a CFC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) multou a Epic em mais de 500 milhões de dólares após constatar que a empresa invadiu a privacidade de crianças e enganou alguns jogadores a comprar itens no Fortnite. Na semana passada, a Sony teve que reembolsar alguns jogadores que compraram caixas de recompensa no FIFA.
Com informações de: Kotaku
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