Microsoft consegue aprovação da Comissão Europeia para fusão com a Activision Blizzard
A compra da Activision Blizzard pela Microsoft, no valor de US$ 68.7 bilhões, foi aprovada pelos reguladores da Comissão Europeia, nesta segunda-feira (15), após a fusão ser bloqueada pelo Competition and Markets Authority (CMA), em 26 de abril. O órgão alegou que a empresa cumpriu com os requisitos pedidos pela entidade. A União Europeia descobriu que a Microsoft não teria nenhum incentivo em se negar a distribuir os jogos da Activision para a Sony, e, mesmo que a empresa retirasse os títulos do PlayStation, isso não prejudicaria significativamente o mercado de consoles.
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A Comissão Europeia, no entanto, também teve a mesma preocupação da CMA, sobre os jogos da Activision saírem para PC e consoles através do serviços da nuvem. No entanto, a entidade aceitou as medidas que a Microsoft efetuou, como os contratos com vários serviços de jogos da nuvem por 10 anos.
A medida inclui uma licença gratuita para consumidores na União Europeia, que os permitirá transmitir qualquer jogo na nuvem através do serviço de streaming de própria escolha, onde os jogadores poderão executar qualquer título da Activision Blizzard que possuírem uma licença. Provedores de nuvem também vão receber uma autorização gratuita para reproduzir esses games no mercado europeu.
“Nossa decisão representa um passo importante nessa direção, ao trazer jogos populares da Activision para muito mais dispositivos e consumidores do que antes, graças ao streaming de jogos em nuvem”, disse Margrethe Vestager, vice-presidente executiva responsável pela política de concorrência da Comissão Europeia. “Os compromissos oferecidos pela Microsoft permitirão, pela primeira vez, o streaming de jogos em serviços de jogos em nuvem, aumentando a concorrência e as oportunidades de crescimento”, explicou a executiva.
Com a aprovação da compra da Activision Blizzard pela Comissão Europeia, a Comissão Federal de Comércio dos EUA e a CMA do Reino Unido são os principais órgãos que ainda se opõem a aquisição. Brasil, Arábia Saudita, Japão, Chile e outros países já aprovaram a fusão.
Com informações de: The Verge
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