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Microsoft: CMA teria exagerado a presença no mercado de jogos na nuvem, diz autoridade da UE

Funcionário da União Europeia falou ao Financial Times que órgão regulador do Reino Unido teria inflado os números A aquisição...

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Funcionário da União Europeia falou ao Financial Times que órgão regulador do Reino Unido teria inflado os números

A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft e a aprovação da fusão pela Comissão Europeia continua rendendo. Segundo informações reveladas pelo Financial Times, uma autoridade da União Europeia comentou que o Competition and Markets Authority (CMA), teria exagerado na participação da dona do Xbox no mercado de cloud gaming, com números além dos que representam a parcela atual.

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Segundo as informações reveladas pelo Financial Times, a CMA considerou os usuários do Game Pass que tem acesso ao Cloud Gaming, como membros ativos do serviço da Microsoft. Em 2020, a dona do Xbox anunciou que os assinantes do Game Pass Ultimate tem acesso aos jogos na nuvem, através do serviço que se chamava xCloud. A funcionalidade seria um incentivo para os jogadores do console começarem a jogar nos celulares.

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Depois de um tempo, a funcionalidade foi levada para o PC e até mesmo em consoles antigos do Xbox, para que jogadores que possuem um Xbox One pudessem acessar exclusivos do Xbox Series X e S. No entanto, acreditam que uma porção grande dos assinantes do Game Pass só utilizaram uma vez o serviço, ou sequer chegaram a aproveitar a funcionalidade. Em alguns países, o xCloud não está disponível ainda.

Call of Duty Activision Blizzard Microsoft Sony

Enquanto a versão Ultimate do Game Pass tem acesso ao cloud gaming, a assinatura base não possui. A Microsoft nunca falou publicamente sobre a diferença entre os usuários das versões base e premium. Em janeiro de 2022, foi revelado que o serviço de assinaturas chegou aos 25 milhões de assinantes na totalidade.

Outra objeção compartilhada pelo funcionário da UE com o Financial Times é que o mercado de jogos em nuvem não é um mercado nascente separado, conforme previsto pela CMA, mas um mero pequeno segmento do mercado geral de jogos. Essa não seria a primeira vez que a CMA teria calculado de forma errada informações da Microsoft durante o processo.

No último caso, o órgão teria dito que a Microsoft teria motivos para tirar Call of Duty da concorrência, ou ao menos transformá-lo em um exclusivo parcial. Um mês depois, a CMA teve que revisar os modelos financeiros e chegou na conclusão que não seria conveniente para a empresa praticar essa manobra.

Com informações de: Wccftech


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