Desdobramentos da aquisição da Microsoft mostram a Sony mais incisiva em suas colocações
A Competition and Market Authority (CMA), órgão regulamentador do Reino Unido, publicou, nesta quinta-feira, as respostas da Microsoft e da Sony sobre seus relatórios da aquisição da Activision Blizzard. No último mês, a CMA mudou de tom e passou a ser positiva quanto a fusão das empresas.
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No comunicado feito pela dona do Xbox, a empresa agradece a mudança de pensamento da CMA, reiterando que não tem planos para transformar Call of Duty ou qualquer jogo em exclusivo, ou prejudicar versões para o PlayStation.
Em sua resposta, a Microsoft escreveu que ”tal estratégia poderia ser um contraste direto com o os interesses de gamers do Reino Unido e ao redor do mundo. Em vez de limitar a escolha ou o acesso, a Microsoft planeja usar a fusão para levar mais jogos para mais pessoas em mais plataformas e dispositivos”, explicou a empresa.
A Sony, por outro lado, alegou que a mudança de posição da CMA era ”surpreendente, improcedente e irracional”, com boa parte das 11 páginas da resposta detalhando erros que a companhia acredita que órgão regulador cometeu, ao calcular o valor de um jogador médio para qualquer uma das plataformas.
”A SIE respeitosamente afirma que o adendo não justifica a reviravolta da CMA na teoria do dano aos consoles”, escreveu a empresa. A Sony alega que o modelo que a CMA utilizou estava inclinado a achar que a Microsoft não teria nenhum incentivo de tirar os jogos da Activision do PlayStation, e ignora sem nenhuma razão a análise de outra evidência nas conclusões provisórias sobre os incentivos da Microsoft.
A Sony acrescentou que a discussão do adendo sobre se a Microsoft reteria os jogos é “baseada em pura especulação, e não em evidências”. O argumento da Sony vem da acusação de que Starfield seria multiplataforma, mas que teria sido transformado em exclusivo de Xbox após a compra da Bethesda. Apesar da alegação, vale destacar que a Microsoft cumpriu com o acordo de manter Deathloop como exclusivo temporário do PlayStation por um ano.
A CMA continua reticente quanto ao mercado em nuvem, que a Microsoft já alegou estar tomando medidas para remediar as preocupações do órgão. Um documento foi publicado junto dessas respostas, feito pelo professor de Estratégia e Empreendedorismo na Escola de Administração do University College London, Joost Rietveld, explicando que existe uma ambiguidade significativa ao falar sobre a modalidade. Rietveld alega que os jogos na nuvem não são um mercado distinto, mas que são serviços complementares ao que existem na indústria.
Com informações de: Games Industry.biz
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