CEO do PlayStation diz que empresas não são fãs do Game Pass
O chefe da PlayStation, Jim Ryan, afirmou que publishers “unanimemente não gostam do Game Pass” e alegou que, mesmo que Call of Duty continue no console da empresa, após o acordo da Xbox com a Activision, a presença no serviço de assinatura da Microsoft desvalorizaria o preço.
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As audiências judiciais desta terça-feira (27) sobre a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft revelaram que, durante uma reunião com investidores em fevereiro de 2022, Ryan disse: “Conversei com todos os editores e eles unanimemente não gostam do Game Pass, porque ele é destrutivo para o valor”.
Embora a Microsoft tenha dado repetidas garantias de que pretende continuar colocando Call of Duty no PlayStation mesmo se o acordo for concretizado, Ryan argumenta que colocar a série no Game Pass ainda diminuiria o valor para o PlayStation.
Perguntado por um advogado da CFC se ele tinha evidências de jogos da Microsoft sendo retirados do PlayStation, Ryan afirmou que “acredita que a posição que a Microsoft está adotando em relação à precificação do serviço de assinatura é, no máximo, evidência de um fechamento parcial”.
Em outras palavras, Ryan acredita que a Microsoft poderia restringir parcialmente o valor de Call of Duty ou outros jogos no PlayStation apenas pelo fato de custarem US$70 no PS5 e serem parte de uma assinatura de US$15 no Xbox. A Sony tem feito argumentos semelhantes há meses, sugerindo que Call of Duty poderia se tornar um “exclusivo de fato” para o Xbox, em resposta à investigação da CMA sobre o acordo.
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