Baldur’s Gate 3 não é considerado do gênero CRPG pelos desenvolvedores
Em uma entrevista com o canal do YouTube A16Z Games, Micheal Douse, diretor de publicação da Larian Studios, compartilhou a própria perspectiva sobre o termo e a posição do jogo no gênero. Quando questionado sobre a amplitude do mercado de Baldur’s Gate 3, Douse explicou que a equipe deliberadamente evitou usar o termo CRPG nas campanhas promocionais.
Douse apresentou argumentos para essa escolha. Primeiramente, ele destacou que o jogo é bem jogável em um PS5, com uma versão para Xbox programada para lançamento ainda este ano. Além disso, ele mencionou que o jogo anterior da desenvolvedora, Divinity Original Sin 2, teve um desempenho notável em um iPad Pro, levando a uma redefinição do termo CRPG para algo como “RPGs de console-móvel-computador”.
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Embora o “C” em CRPG tecnicamente signifique “computador” para distinguir esse tipo de RPG dos de mesa, Douse argumenta que a definição “clássico” também não se aplica ao Baldur’s Gate 3. Ele acredita que o jogo é um RPG moderno com profundidade e características únicas que o diferenciam dos outros.
Douse também abordou o crescimento do público interessado em Baldur’s Gate 3 e destacou que a percepção de um público pequeno se deve, em parte, à falta de dados significativos sobre o gênero CRPG.
Como não existem muitos jogos do gênero com valores de produção de um título AAA, fica difícil mensurar o tamanho do público que vai consumir o jogo. No entanto, Douser credita o sucesso do RPG da Larian Studios as decisões que o estúdio teve que tomar durante o desenvolvimento.
Com informações de: Games Radar+
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