Assassin’s Creed Mirage fez a comunidade pedir por mais jogos furtivos
Assassin’s Creed Mirage está disponível desde a última quinta-feira (05), e alguns fãs já estão sedentos por mais aventuras focadas na furtividade, um dos principais pilares da série nos títulos iniciais. No subreddit da franquia, entusiastas do jogo comentaram sobre a possibilidade de uma sequência das mecânicas apresentadas.
Em uma publicação, o usuário “Turul9” faz um apelo para a empresa, pedindo que a Ubisoft Bourdeaux faça outro Assassin’s Creed focado em furtividade. Entre os elogios ao novo jogo da franquia, o sistema de parkour de Mirage foi muito bem recebido, reminiscente dos primeiros títulos da série.
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Dear Ubi, Please let Bordeaux make another Stealth focused AC game with full budget at full price.
byu/Turul9 inassassinscreed
Turul9 também salienta que Assassin’s Creed Mirage foi feito originalmente para ser uma DLC de AC Valhalla, e pede que a equipe tenha um orçamento maior para conseguir fazer um projeto mais ambicioso.
Mirage is the first game in the series to make stealth feel essential
byu/TomTheJester inassassinscreed
Em outra publicação, um usuário comenta que Assassin’s Creed Mirage é o primeiro jogo da franquia a tornar a furtividade algo realmente essencial para completar as missões. Até mesmo em títulos como Unity ou AC1, as lutas contra os inimigos, após ser detectado, não eram satisfatórias.
Segundo o usuário, a inteligência artificial dos inimigos em Mirage é imprevisível, e caso seja descoberto e tenha mais de um guarda ao redor, existem grandes chances do combate ser desafiador. E com Assassin’s Creed Red chegando, a comunidade gostaria de ver o sistema de furtividade da Ubisoft Bordeaux na aventura de mundo aberto no Japão.
Ver como os fãs estão adorando Assassin’s Creed Mirage, por focar na furtividade e em elementos que fizeram a franquia ficar tão famosa, chega a ser divertido. Quando a Ubisoft resolveu reformular a franquia para se tornar um RPG de mundo aberto, foi um respiro de novidade bem-vindo da primeira vez.
No entanto, fica claro que, apesar do mundo aberto e elementos de RPG serem divertidos, a fórmula não combina tanto com Assassin’s Creed para ser repetida em exaustão. Um jogo aqui e outro ali, funciona para trazer uma variação necessária em franquias extensas.
Devo admitir que sou muito mais fã do lado furtivo e focado no parkour do que do mundo aberto de Origins, Odyssey e Valhalla. No entanto, até que me diverti com o mundo viking, mas depois de 30 horas fazendo praticamente as mesmas coisas, o título torna-se maçante.
Assassin’s Creed Mirage é uma prova de que todo o conceito original da franquia continua funcionando muito bem no cenário certo. Até mesmo a duração do jogo é bem mais palatável do que as 100 horas dos antecessores, e isso deixa tudo mais divertido para se aproveitar.
Não sou contra jogos grandes, mas é difícil não achar penoso ter que ficar sincronizando em centenas de locais de interesse, invadir uma série de outros para pegar recursos, tudo isso em um looping de jogabilidade que chega a ser sufocante.
Parei de jogar Assassin’s Creed Valhalla no meio, e, sinceramente? Talvez eu nunca mais retorne, por mais que o tema seja legal. No entanto, ver como Assassin’s Creed Mirage é um jogo enxuto, de campanha rápida e focado na furtividade, me dá vontade de voltar a consumir a franquia.
Assassin’s Creed não foi feito para ser um jogo de mundo aberto, mas, infelizmente, acho difícil que a Ubisoft abra mão desse formato lucrativo. Que, pelo menos, deixe outros estúdios internos, como o Bordeaux, criar novas histórias focadas em furtividade e campanhas mais curtas.
Ninguém tem tempo para ficar gastando 140 horas sincronizando todos os pontos da Inglaterra, e está mais do que na hora da Ubisoft perceber isso, para o próprio bem da franquia.
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