Um recente relatório do Unlosing Writer avaliou o desempenho de grandes empresas de tecnologia no uso de minerais provenientes de zonas de conflito, destacando a melhoria da Microsoft e Nintendo no rastreamento e uso destas matérias-prmas. Uma das zonas em questão é a República Democrática do Congo (RDC), um centro de distribuição em constante conflitos armados.
A pesquisa revelou um cenário misto, com algumas empresas demonstrando melhorias significativas e outras apresentando retrocessos. Tanto a Microsoft quanto a Nintendo apresentaram avanços significativos na rastreabilidade de seus minerais. Inclusive, o relatório aponta que a Big N alcançou uma taxa de conformidade de 100%. A Microsoft também obteve um aumento substancial em relação ao ano anterior.
Apesar da Microsoft e Nintendo em destaque, a Sony tomou um puxão de orelha
O mesmo não pode ser dito da Sony. A dona do PlayStation registrou uma queda contínua em sua taxa de conformidade, o que levanta preocupações sobre suas práticas de sourcing, que corresponde ao processo de análise e seleção de fornecedores para a aquisição de produtos e serviços.
Segundo o próprio relatório, a pandemia da Covid-19 afetou negativamente a capacidade das empresas de realizar auditorias e rastrear a origem de seus minerais, o que contribuiu para uma queda geral nos padrões que seguem desde 2020. Porém, a situação foi estabilizada e os registros positivos voltaram a subir.
Confira o que disse Brendan Sinclair, um dos responsáveis pelo Unlosing Writer:
“A Nintendo também continuou a fazer negócios com parceiros na RDC e países vizinhos, o que é um bom sinal. Antes de 2022, a Nintendo adotou uma política de não obter minerais de áreas afetadas por conflitos e de alto risco, o que ajudou a garantir que não estava financiando abusos de direitos humanos nessas regiões, mas na verdade ia contra a orientação internacional porque em muitos desses lugares, o comércio de minerais é a melhor oportunidade para construir a economia local e aumentar a estabilidade política que poderia ajudar a acabar com a violência.”
O relatório revela um cenário diversificado, com algumas empresas liderando o caminho em direção a práticas mais responsáveis. Porém outras, como a já mencionada Sony, precisam melhorar seus esforços para garantir que seus produtos não contribuam para financiar conflitos e abusos dos direitos humanos.
*Com informações do site Eurogamer e Unlosing Writer
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