No Top 5 dessa semana, falaremos sobre as mortes mais marcantes da história dos videogames
Existem algumas mortes de personagens dos games que ficam marcadas na mente do jogador. Seja pelo impacto do momento, seja pela tristeza de ver uma figura querida partir, alguns desses momentos podem ser um ponto de virada da trama, ou um encerramento de história digno de ser lembrado.
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No Top 5 dessa semana, falaremos sobre alguns desses momentos, com alguns spoilers de cada jogo mencionado, obviamente. E por isso, vale o aviso para você não acabar caindo no mesmo trauma que foi ouvir ”Morre Vegeta, um orgulhoso Saiyajin” ao assistir da prévia do próximo episódio de Dragon Ball Z.
5 – John Marston (Red Dead Redemption)
A jornada de John Marston em Red Dead Redemption é incrível, e o final é extremamente brutal. O jogador vive toda a jornada e a situação que é Marston ter que assassinar a ex-gangue, em prol de salvar a família das garras do governo e, finalmente, viver em paz. Mesmo após cumprir tudo o que lhe foi pedido, infelizmente, John não conseguiu viver a vida pacífica que tanto gostaria. Em uma emboscada para acabar com a vida do ex-fora da lei, o anti-herói do jogo da Rockstar consegue salvar a família, lutando bravamente contra a tocaia, permitindo que eles pudessem escapar.
A cena é um final extremamente chocante, com Marston ainda conseguindo derrubar alguns dos homens do governo antes de ser alvejado pela saraivada de balas. John Marston teve o próprio momento de redenção ao salvar o filho e a esposa, finalmente conseguindo a redenção que tanto buscou durante o percurso da trama.
4 – Lee Everett (The Walking Dead)
Ah, Telltale, saudades dessa época. O Apocalipse Zumbi é um cenário onde mortes são constantes, ainda mais no universo de The Walking Dead. No entanto, a morte Lee Everett no jogo da Telltale é de partir o coração, muito pela situação que ele se encontrava, e do próprio jogador, que tem que decidir o destino do personagem. Após várias situações nas quais o jogador, no comando de Lee, deve proteger Clementine dos perigos do mundo apocalíptico, fica ao critério de quem está controlando a situação decidir se a criança poupa Lee do sofrimento de virar um zumbi, ou se vai embora e o deixa para trás.
Qualquer uma das decisões é completamente brutal e traz um impacto enorme na construção de Clementine como personagem. Os jogos subsequentes podem não ter sido tão bons quanto o original, mas o jogo do ano de 2012 é até hoje um dos títulos mais importantes da história dos videogames.
3 – Coringa (Batman: Arkham City)
Cumprindo a cota “jogo de herói”, Batman: Arkham City fez algo que, até hoje, os quadrinhos não conseguem fazer: dar um fim definitivo para o Coringa. Mesmo que não tenha sido uma morte épica, em um embate onde não existia salvação para o Palhaço do Crime, a morte do personagem é marcante justamente pelo vilão não ter considerado que o senso de justiça do Homem-Morcego seria maior do que o rancor de décadas, enfrentando o maior inimigo que ele já teve.
No fim, o Coringa é quem decide o próprio destino, atacando o Batman, fazendo-o derrubar a cura que o salvaria. A sequência final é ainda mais impactante, com o vigilante de Gotham carregando o corpo do arqui-inimigo para fora do prédio, completamente sem reação, enquanto todos assistem o triste fim do palhaço.
2 – Sarah (The Last of Us)
Eu sei, vai ter gente que vai reclamar que Joel merecia estar na lista. Mas acalme o coração. A morte de Sarah é extremamente marcante, além de completamente inesperada. A abertura de The Last of Us dá o tom de como será o jogo, e terminar o prólogo com a filha de Joel sendo alvejada pelas tropas do exército é o ponto que mostra para o jogador: a partir daqui, é só ladeira abaixo. O fim de Sarah é o que transforma Joel no que o conhecemos no decorrer dos dois jogos e pauta a relação de carinho, paternidade e amor por Ellie.
Se não fosse o que aconteceu com Sarah, Joel não teria voltado para o hospital e salvado Ellie, e nada do que aconteceu na trama teria se desenrolado se não fosse por esse momento.
1 – Aerith (Final Fantasy VII)
Quando falamos sobre esses momentos nos videogames, não tem como não pensar em Aerith. O final do primeiro CD de Final Fantasy VII pegou muitos de surpresa, e posso dizer que: comigo incluso. Ver Sephiroth descendo dos céus com a espada para cravá-la em Aerith é um soco no estômago dos jogadores, que, convenhamos, na época, não esperavam uma morte tão marcante assim em um videogame.
Toda a questão onde Aerith tenta atrapalhar o plano de Sephiroth em se tornar um Deus aumenta mais a importância do momento, já que não se sabe se a morte de Aerith foi em vão ou não, e isso tudo ainda na primeira parte do jogo. Essa é, com certeza a morte mais marcante dos videogames, principalmente pelo impacto de uma época onde isso não era comum. Não existia como o jogador saber sem ter experimentado no momento. Uma época completamente diferente, com o impacto redobrado pelo total desconhecimento do que estava por vir.
Esse foi o nosso Top 5 da semana! Acha que algum momento ficou de fora? Diga nos comentários quais mortes te impactaram mais.
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