The Legend of Zelda trará novos veículos em Tears of the Kingdom
[⚠ Não publicar antes de 11 de maio de 2023.]
A saudosa série The Legend of Zelda (A Legenda de Zelda) está de volta de maneira triunfal com Tears of the Kingdom (O Reino das Lágrimas). Como o próprio nome já indica, esse é um jogo emocionante que vai deixar muito marmanjo soluçando. E não para por aí: a exemplo de seu antecessor, Breath of the Wild (O Selvagem Esbaforido), o jogo é completamente de mundo aberto. Ou seja, o choro é livre.
Mas e aí, Tears of the Kingdom cai nas graças do reino, ou restarão apenas lágimas aos fãs de carteirinha? A equipe da Radical Games teve acesso antecipado e EXCLUSIVO a mais de 10 minutos de jogatina, mais que o suficiente para prepararmos essa análise eletrizante e revelar, de uma vez por todas, se Zelda continua fazendo jus à lenda.
Leia mais
- ⚡ Radical Games: Review eletrizante de Resident Evil 4
- Teoria Game Arena | The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom
A nova aventura segue exatamente onde paramos no jogo anterior. Link e Zelda livraram Hyrule das garras do malvado Ganon e foram enfim curtir um piquenique em paz. Mas a alegria durou pouco: nas profundezas do castelo, um corpo mumificado desperta do seu sono de beleza, e o clássico vilão da série ameaça retornar à forma humana para tocar o terror com seu exército de malfeitores da pior estirpe.
Para impedir que o mundo fique uma bagunça, Link recebe ajuda da misteriosa tecnologia dos Zonai, um povo tão antigo quanto o guaraná de rolha. Essa turminha da velha guarda deixou para trás várias ruínas, que já estavam presentes em Breath of the Wild, e há anos mobilizam dezenas de fãs ao redor do globo, na busca pela resposta dos seus mistérios. Será que os Zonai são mesmo flor que se cheire? O objetivo de Link é reunir 7 lágrimas de dragões antigos para restaurar sua velha amiga Espada Mestra e impedir que Ganon domine o Sacred Realm (Reino Secreto).
A grande novidade do mundo do jogo fica por conta das ilhas do céu, grandes extensões de terra cercadas de vento por todos os lados. Para subir às alturas, nosso herói conta com a nova habilidade Recall, que dá a ele o poder de retroceder o tempo das coisas, como se estivesse rebobinando uma fita cassete. As ilhas são vastas e muito mais variadas do que vimos nos trailers, alternando entre grandes e pequenas. Não é um jogo recomendado para quem tem medo de altura.
Mas não para por aí! Novos personagens e desafios estão presentes também na Hyrule que já conhecemos, além de vários túneis e cavernas espalhadas que não ficam devendo em nada para os shrines do jogo anterior. Algumas delas são tão vastas quanto as clássicas dungeons temáticas da série, ponto que deve agradar a rapaziada mais nostálgica.
Os gráficos levam o processador do Nintendo Switch ao limite, com cenários totalmente renderizados em três dimensões e efeitos de água de cair o queixo. É impressionante observar que, quando Link se atira dos céus, o mundo lá embaixo é carregado sem telas de loading e sem a necessidade de trocar o disco do console. Ponto para o departamento de loading da Nintendo, que sempre sabe extrair o melhor do seu hardware.
Mas a mecânica mais radical que adoramos debulhar nesse game é a Ultrahand, que permite ao Link brincar de Lego e montar seus próprios veículos usando cacarecos espalhados pelos vastos cenários. Aqui, o mago Shigeru Miyamoto, criador de Star Fox Guard, apronta das suas com mais uma inovação genial. As possibilidades são enormes e a liberdade de criação traz novidades absolutamente chocantes à mesa, como a canoa e o carrinho.
A magia Fuse é outra que deve agradar a gregos e troianos. Com ela, podemos unir nossas armas, flechas e escudos a elementos do cenário e comidinhas do inventário, expandindo assim não apenas a variedade de itens, mas também a mente do jogador. Podemos citar aqui a espada de tronco de árvore, a flecha de carne o escudo de palmito como alguns dos queridinhos da redação.
Mas nem tudo são flores no mágico reino de Hyrule. Fãs mais exigentes podem reclamar da repetição de cenários já conhecidos, da volta dos equipamentos quebráveis e da irritante ajudante Fi, que retorna ao ingrato papel que interpretou em Skyward Sword. Felizmente, muitos dos diálogos e dicas da espadinha falante podem ser pulados segurando o botão X.
No frigir dos ovos, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é um jogo incrível que satisfará tanto os fãs antigos da série quanto os novos jogadores. Com uma história cativante, jogabilidade edificante, gráficos apoteóticos e um vasto mundo aberto, este jogo é uma obra-prima e uma das melhores sequências de Breath of the Wild de todos os tempos.
Mesmo voando tão alto nas ilhas do céu, o novo Zelda não deixa cair a peteca.
Esse texto é uma paródia e não se propõe a refletir a opinião do seu autor ou da Game Arena.