Seguindo a série de revelar nossos jogos preferidos, o repórter do Game Arena, Igor Pontes, elegeu seus 10 jogos preferidos da história
Seguindo com o projeto para que vocês, nosso querido público, possam conhecer a redação de games do Game Arena, chegamos com a segunda parte do Escolhas da Redação.
A ideia é mostrar para vocês alguns dos nossos jogos preferidos, franquias que marcaram a nossa personalidade, e muito do que consumimos ao longo dessa vida de apreço pela décima arte.
As regras são as seguintes
- Não vale repetir série
- É necessário que haja jogos de console e PC
- Quanto mais gerações, melhor!
Agora, vamos paras as minhas escolhas de 10 melhores jogos da história!
10 – Journey (PS3, 2012)
Em 2013, eu comprei meu PlayStation 3, já ali no final da geração. Resolvi então jogar Journey, que um pessoal estava falando muito bem e eu já tinha lido algumas reviews sobre. Porém, nossa, a sensação de jogar aquela aventura silenciosa, tão bem construída e mesmo sem nenhum diálogo, tão impactante, graças ao simples sentimento de completar a sua jornada, até chegar na montanha. Na época, eu não havia me ligado – muito por só ter lido, por alto, algumas das críticas, para não tomar spoilers – que os companheiros que encontrei no caminho, também eram outros jogadores.
E, caramba, como foi incrível descobrir essa informação sozinho, e ver que aqueles personagens que compartilharam comigo aquela experiência eram outros jogadores, que também estavam na sua própria jornada para chegar ao fim de Journey. Uma experiência cooperativa simples, tocante e com uma jogabilidade e proposta única.
9 – Ragnarök Online (PC, 2002)
O meu querido Ragzinho até que deveria estar mais acima na lista, já que para mim até hoje ele é o MMORPG definitivo, e talvez um dos mais importantes dos anos 2000. Na premissa de descobrir os segredos daquele mundo, conseguir aquela arma irada e participar da Guerra do Emperium, tive boas horas ao lado de amigos em Lan Houses e em casa, jogando e me divertindo com aquela aventura que fez parte, durante muito tempo, da minha vida.
Seja jogando no servidor brasileiro, o querido bRO, ou em servidores privados que surgiram aos montes na época, Ragnarök Online introduziu uma geração inteira ao gênero de MMORPG e foi um dos mais importantes para popularizar o estilo de jogo no Brasil.
8 – Pokémon Crystal (GBC, 2000)
Entre nós aqui: a redação do Game Arena é tudo uns fanboy de Pokémon. Não tinha como eu não colocar o meu Pokémon preferido em uma lista de melhores jogos da história. Minha relação com a franquia, e com o Game Boy Color, começou quando eu tinha meus novíssimos oito anos.
Meus pais me deram um GBC, meu primeiro console, de aniversário, com um cartucho de Pokémon Crystal. Eles sabiam qual Pokémon me dar? Claro que não. Eles viram Pokémon e pegaram o que tinha disponível. Mas, caramba, como sempre, os pais sempre acertam. Crystal, e Johto, tem um espaço muito grande no meu coração, pelas horas que perdi naquela região, pela felicidade que era jogar o mesmo que eu via na TV na época. Tempos mais simples, eu diria.
7 – Digimon World (PS1, 1999)
Convenhamos, os jogos de Digimon são ótimos também, e o fato de Digimon World ter saído para um console como o PlayStation 1, na época, permitiu que ele fosse muito maior que os jogos de Pokémon. Digimon World foi um dos melhores jogos que pude ter no PS1, e com razão.
Quem não queria, no auge da febre das duas franquias, jogar ao lado dos monstrinhos digitais e de bolso? Em Digimon World, você tinha muito mais liberdade que em qualquer jogo de Pokémon, podendo ter seu bichinho preferido, vários companheiros de batalha e outras interações que não eram possíveis em outros jogos.
É difícil até escolher qual, já que os três jogos da série lançados para o PlayStation 1 são bem divertidos. Nesse caso, escolhi o primeiro pelo impacto que ele teve na época.
6 – Marvel’s Spider-Man (PS4, 2017)
Eu preciso colocar Marvel’s Spider-Man aqui. É um local justo para um dos melhores jogos de herói de todos os tempos. Não me leve a mal, eu sou MUITO mais fã de Batman e a série Arkham é irretocável, principalmente Arkham City. Mas não tem como negar, a experiência do jogo da Insomniac é surreal.
Não é de hoje que os jogos servem, talvez, como uma mídia melhor do que outras, e dá para dizer que a aventura de Peter Parker feita pela Insomniac é muito melhor que os últimos filmes do Cabeça de Teia no MCU. Sim, até mesmo do crossover lá, afinal, a gente só lembra dos três juntos e isso é no final do filme.
Jogabilidade, história, vários uniformes desbloqueáveis de forma gratuita, em tempos de DLCs a rodo, um mundo aberto bem executado e com a possibilidade se divertir tanto completando a história, como se fosse um jogo ‘’linear’’, como explorando cada cantinho da Nova Iorque do jogo. Como o último acerto com Peter estava preso no PlayStation 2, Marvel’s Spider-Man merece seu nome na história.
5- Mega Man X5 – (PS1, 2000)
Meu amigo, MEU AMIGO. Aqui está um jogo que eu acho que é essencial para todo mundo que gosta de videogame. É uma pena, um pecado, um sacrilégio o que a Capcom fez com o Inafune ao não finalizar a saga Mega Man X nesse jogo. O homem tinha um plano e como ele estava certo em tentar concretizá-lo.
Para conseguir impedir que a Terra seja destruída, X e Zero precisam correr contra o tempo para adquirir partes de uma nave de transporte e de um canhão, tentando impedir que a colônia especial de Eurasia se choque com o planeta.
Enquanto isso, um vírus é espalhado por Sigma, e ele pode afetar a história de forma significativa. O jogo tem alguns finais, que, dependendo de qual personagem você jogue, ou se o vírus consegue se espalhar pela Terra, ele será diferente. Um jogo emocionante, com dois personagens principais muito carismáticos, e com Zero sendo a principal referência de personalidade edgy querendo pagar de malzão. Um dos melhores jogos já feitos, apenas.
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4 – Gears of War (Xbox 360, 2006)
Gears of War foi o primeiro jogo que tive a oportunidade de experimentar no meu Xbox 360, console que tive por boa parte daquela geração. E, apesar do primeiro jogo da franquia não explorar tanto assim a complexidade dos personagens, ele compensa isso sendo uma experiência competente como jogo de tiro em terceira pessoa.
Eu sou daqueles que não precisa de muito para me agradar quando a proposta é bem executada. Gears não inventou a roda do estilo, que já existiam outros jogos na mesma pegada, mas o universo criado e a jogabilidade tática e uso necessário da cobertura, tornou o jogo muito mais divertido do que só correr e atirar.
3 – The Legend of Zelda: A Link Between Worlds (3DS, 2013)
Achou que seria Breath of the Wild? Achou errado. O sucessor espiritual de A Link to the Past é talvez o melhor jogo da era portátil da série. Com a possibilidade de fazer as masmorras do jogo de forma não linear, e com uma história incrível, o jogo de 3DS é uma joia que, infelizmente, se perderá quando a eShop do console for fechada. Ainda bem que minha versão é física.
Revisitar a Hyrule de A Link to the Past, descobrir mais sobre Lorule, a mecânica de se transformar em pintura para entrar nas paredes e explorar os locais do jogo, é incrível. A história também contribui para que esse seja um dos Zeldas mais marcantes da última década, e que, provavelmente, muitos não jogaram, por estar no Nintendo 3DS. Uma pena.
2 – Hades (PC, Switch, PS4, PS5, XOne, Series S/X, 2020)
Eu preciso dizer, eu particularmente não jogo tantos roguelikes quanto eu gostaria. É um estilo de jogo maravilhoso, mas eu sinto que, às vezes, não é para mim. Sei lá, passar raiva não é tão legal. O negócio é que, em Hades, passar raiva é muito legal. E isso faz dele um dos melhores jogos da história.
Controlando Zagreus em sua missão de fugir do Inferno, você vai entendendo melhor as motivações do personagem, do fardo que é o trabalho de Hades, os dilemas entre pai e filho, as mais variadas histórias que existem dentro daquele local mitológico, os desafios para percorrer e os segredos para descobrir. Tudo em Hades faz você ter vontade de morrer, explorar mais, e tentar fugir outra vez.
Com a possibilidade de avançar na história através das suas fugas do Inferno, morrer em Hades não é o fim da história, mas sim o avanço da trama que envolve Zagreus, seu pai, e todos aqueles personagens carismáticos. Vale destacar aqui também os Deuses, todos tão carismáticos que até te fazem simpatizar com otários como Zeus.
1 – The Elder Scrolls V: Skyrim (Todos os consoles existentes da face da terra, Alexa, 2011)
Ah, Skyrim. Esse singelo jogo da Bethesda me custou um Notebook. Isso mesmo que você leu. Eu jogava Skyrim em um Notebook, que rodava o jogo naqueles 30 quadros por segundo cravados, que, se um dragão aparecesse, ferrou de vez. De tanto jogar por horas e horas, o processador dele não aguentou e QUEIMOU.
Comprei um PC novo para rodar Skyrim no TALO, e eu perdi a conta de quantas horas eu gastei jogando. Eu fiz basicamente tudo o que poderia ter sido feito nessa desgraça de game. Virar Vampiro? Sim. Lobisomem? Sim. Entrar na guerra civil de Skyrim? Também, dos dois lados. Zerei, zerei outra vez, matei todos os dragões, consegui todas as palavras de poder. Instalei mods, modo de sobrevivência, esgotei todas as minhas possibilidades com Skyrim.
E é isso que faz dele um dos melhores jogos da história. Você pode fazer absolutamente TUDO nesse jogo, e se você jogar ele no PC, os mods aumentam ainda mais as possibilidades. Inclusive, desde o quinto jogo da franquia Elder Scrolls, ele se tornou a régua para o que um mundo aberto deve oferecer em jogos.
E sinceramente? Poucos chegaram nesse nível de excelência. Para mim, Skyrim é com certeza um dos melhores jogos da história.
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