Não sabe com qual classe começar em Baldur’s Gate 3? Confira uma lista com as melhores classes para iniciantes
Baldur’s Gate 3 conta com uma série de mecânicas e regras que são tiradas diretamente do RPG de mesa, e, por isso, algumas classes podem não ter a mesma jogabilidade que em outros jogos do gênero.
Pensando naqueles que nunca tiveram contato com Dungeons and Dragons, a Game Arena preparou esse guia com as melhores classes para iniciantes caírem na aventura.
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Guerreiro
Guerreiros são a classe mais básica do Dungeons and Dragons, mas não deixam de ser divertidos na hora de jogar. Utilizando escudos e armaduras para aumentar a própria defesa, a classe é o supra sumo do combate não mágico.
Mesmo que possa parecer mais chato em comparação com as outras possibilidades, o guerreiro consegue ser o balanço perfeito para jogadores que não estão acostumados com as mecânicas do RPG de mesa. Usando boa parte das armas do jogo, e também das armaduras, a classe é uma escolha muito sólida para o jogador que quer usar espadas enormes e golpes variados.
Com a subclasse Mestre de Batalha, a partir do nível 3, é possível ensinar várias manobras de ataque para o personagem, compensando a falta de feitiços com movimentos que podem desarmar o oponente, causar medo, dominar o campo de batalha e por aí vai.
Guerreiros são uma classe focada no combate corpo a corpo, mas não possuem tanta vitalidade. Servem como um excelente lutador “faz tudo” na hora do confronto.
Clérigo
Clérigo será a única classe com foco em magias nesse texto. O motivo? É simples. Eles conseguem usar armadura, e, por isso, possuem mais chances de sobreviver em Baldur’s Gate 3.
Uma das principais mecânicas do Dungeons and Dragons é a Classe de Armadura, ou CA, a soma da destreza do personagem com a quantidade de defesa da armadura.
No caso dos clérigos, os curandeiros conseguem usar armaduras médias e escudos, conseguindo ter uma defesa sólida para os confrontos. Tudo isso tirando o fato deles possuírem uma variedade satisfatória de feitiços ofensivos para utilizar.
Lembrando que no RPG de mesa, magias possuem níveis. Truques são poderes de nível “zero”, enquanto os outros feitiços compõem os mais variados círculos.
Um personagem que pode utilizar magias terá uma quantidade determinada de pontos de feitiços, que só podem ser recuperados ao descansar. No caso dos Clérigos, somente no repouso longo.
Por mais que a mecânica possa ser complicada de entender de primeira, esses personagens vão focar mais em curar os companheiros e raramente usarão feitiços de dano. Por isso, é mais tranquilo de administrar o uso das magias em combate.
Some a facilidade de usar magias com o uso de armaduras e escudos para aumentar a defesa, clérigos conseguem se manter vivos em combate e também auxiliar os companheiros sem muito esforço na hora que a coisa aperta.
Bárbaro
Bárbaros são os tanques de guerra do RPG. Por mais que a classe de armadura não seja alta, eles possuem bastante vitalidade, conseguindo sempre ter muitos pontos de vida para compensar a falta de defesa.
E não é só isso, ao entrar em Fúria, o Bárbaro consegue ganhar resistência a ataques físicos, diminuindo pela metade o dano. Alie isso com uma arma de duas mãos e a classe é basicamente uma montanha em movimento, partindo para cima dos adversários.
Bárbaros são um classe focada na quantidade de vida que possuem e no estrago que podem causar. Bem mais simples do que guerreiros, ou clérigos, são uma excelente escolha se o jogador quiser somente um personagem que dure muito no combate e consiga dar bastante dano nos inimigos.
O caminho do Berserker é excelente para iniciantes, principalmente por ter um ataque extra cada vez que entra em Fúria.
Aliás, fica a dica: faça um Meio-Orc para garantir + 2 de força e + 1 de constituição na criação do personagem, recebendo vida e dano extra de forma passiva através da escolha de raça.
O talento Mestre em Armas Grandes é excelente para os Bárbaros, já que sempre estão carregados delas. Podendo adicionar 10 de dano ao ataque, a partir do nível 4, pode limpar alguns inimigos em poucos turnos em Baldur’s Gate 3.
Paladino
Se clérigo não te chamou a atenção, o paladino com certeza deve chamar. A classe consegue utilizar armadura pesada e escudos, então é bem fácil alcançar 20 de CA. Além disso, utilizando a Destruição Divina, é possível causar muito dano em um inimigo só.
Paladinos são uma classe focada na defesa dos fracos e oprimidos, e também no dano causado nos adversários. Eles conseguem a principal fonte de dano no nível 2, então cabe ao jogador escolher o estilo de luta e a forma que quer jogar.
Prefere ser mais defensivo? Tudo bem, é possível. Quer se jogar no meio dos inimigos e ser a linha de frente ao lado do Bárbaro? Também é. Quer focar em ser uma segunda fonte de cura para os companheiros? Dentro!
Paladinos são efetivos em muitas coisas dentro de Baldur’s Gate 3 e o limite para a classe está nas mãos do jogador.
Druida
De todas as classes do texto, Druida é a mais complicada de se administrar, mas é possível. Com o poder de se transformar em vários animais para conseguir entrar em combate, vale pensar em qual círculo de magia o jogador quer estar.
Para iniciantes, recomendamos o Círculo da Lua, abrindo possibilidades de se transformar em animais maiores para o combate. Nada supera a possibilidade de virar um urso marrom ou um lobo gigante para atacar os inimigos. Apesar do foco ser mais ofensivo ao utilizar a forma animal, também é possível curar os companheiros e aprender magias.
Aliando magias com a possibilidade de virar um animal poderoso para engajar no combate corpo a corpo, pode ser difícil para jogadores iniciantes entenderem as mecânicas de transformação, mas basta ter paciência e ler como funciona, e logo conseguirá um personagem muito poderoso principalmente para os níveis iniciais, quando ainda não se está muito acostumado com o sistema.
Essas foram as nossas dicas de classes para Baldur’s Gate 3. Deixe aqui nos comentários qual classe prefere e qual subclasse escolheu para desbravar Faerûn.
