A Nintendo tem batalhado para eliminar os glitches de Tears of the Kingdom, mas será que vale a pena?
The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom sofre com o problema dos glitches que duplicam itens, com várias versões sendo descobertas pelos jogadores atualização após atualização. Com tantos esforços para impedir os jogadores de ”quebrarem” a economia do título, vale a pena continuar nessa luta interminável? Afinal de contas, sempre que um erro é corrigido, a comunidade surge com 10 novos meios de duplicar itens.
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Jogadores sempre vão explorar o máximo de um título, seja por querer encontrar novas formas de jogar ou até mesmo na ideia de testar ao máximo o que pode ser feito. No entanto, a Nintendo tem acabado com os erros que permitem duplicar itens no novo Zelda, responsável por quebrar a economia e o sistema de combate do título.
E, convenhamos? Deixem as pessoas abusarem disso. Apesar de, na minha opinião, ser muito mais divertido e prazeroso manter a curva de aprendizado, conseguindo os itens e ficando mais forte gradualmente, é bem compreensível que as pessoas queiram pular esse processo. Inclusive, acho que é parte de um jogo, testar os glitches e ver o que acontece, mesmo sem a intenção da desenvolvedora.
A franquia Souls tem vários métodos de conseguir as runas para melhorar o personagem, um dos momentos mais marcantes da franquia Pokémon no começo é o MissingNo., e por aí vai. Esse tipo de situação está presente na história dos videogames, e acabar com isso é meio que tirar a graça do que se pode fazer em um jogo.
Limitar o que um jogador pode fazer, por mais que seja um glitch, é bastante desanimador, ainda mais vindo da Nintendo. Existem, claro, alguns glitches bem apelões, como pegar a Master Sword do prólogo de Tears of the Kingdom, indestrutível, para o save atual. Isso, eu concordo, não tem como. É quebrar o sistema do jogo em um nível muito maior do que só ter rupees infinitas.
Tirando isso, antigamente tínhamos a cultura de que usar cheats, glitches e macetes era algo legal e inesperado. Quem disser que nunca decorou os códigos de GTA San Andreas, está mentindo. De qualquer forma, isso sempre fez parte da mística em torno dos jogos como conhecemos.
Apesar disso, é óbvio que as empresas não querem ficar associadas a esses erros, mas, de qualquer forma, esse tipo de situação sempre foi recorrente no mundo dos games. Achar que um jogo não será explorado, ainda mais um RPG, em busca de glitches, é lutar uma batalha incessante contra uma comunidade inteira focada nisso.
Glitches e speedruns
Outro ponto que vale destacar é que muitos glitches são descobertos pela comunidade de speedrun, para conseguir quebrar o jogo da forma mais rápida possível e conseguir zerar algum título o quanto antes. Existem categorias dos desafios que não utilizam nenhum erro, mas boa parte da comunidade busca essa forma de burlar as convenções de um jogo.
De qualquer forma, explorar esse tipo de particularidade em um jogo é um sinônimo de empenho da comunidade para explorar tudo o que pode ser alcançado por meio de glitches e outros truques, que podem modificar completamente a experiência.
Sair limando esses erros também dificulta uma comunidade inteira de conseguir explorar e fazer coisas mirabolantes com um jogo. E, bem, da forma como Tears of the Kingdom permite que o jogador faça praticamente tudo, duplicar itens parece ser o de menos.
Além do fato de limitar de forma bem chata o que um jogador pode fazer no próprio jogo, ainda mais em um título single player, e impedir que uma pessoa consiga ter 999 diamantes só por ter, é bobeira da Nintendo. Deixem os jogadores serem livres para fazer o que quiser, mesmo que seja duplicar os itens para se sentirem mais poderosos. Faz parte da diversão.
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