The last metroid is in captivity
The galaxy is at peace
No dia 18 de março de 1994, videogames enquanto forma de arte, expressão e cultura mudaram bruscamente de patamar. Super Metroid era lançado para o Super Nintendo, melhorando todos os aspectos do que a série Metroid tinha estabelecido até ali e ditando tendências que seguem muito populares até hoje.
Para celebrar o aniversário de 29 anos do jogo, quero lembrar aqui alguns dos fatores que fizeram desse um dos jogos mais aclamados e influentes de todos os tempos.
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Super Metroid, ou Metroid 3, é o terceiro jogo da série principal de Metroid. Ele dá continuidade ao que foi visto em Metroid (NES, 1986) e Metroid II: Return of Samus (Game Boy, 1991). Essa continuidade se dá tanto nos acontecimentos da história quanto nas mecânicas principais e sentimentos que a série evoca.
Desde o primeiro jogo ficou muito claro que Metroid é sobre solidão e exploração, com um mapa projetado para potencializar o sentimento de superação e descoberta conforme você adquire novas habilidades. Mas foi em Super Metroid que essa fórmula atingiu o nível mais alto, pelo menos nos jogos 2D da série.
Super Metroid trazia também um desafio adicional focando no tempo de conclusão. Ao final do jogo você poderia ver quanto tempo levou para terminá-lo, sugerindo que esse tempo poderia ser melhorado em uma nova tentativa. Isso fez do jogo um dos pilares do crescimento da subcultura de speedruns, onde pessoas se desafiam a bater recordes de tempo para zerar jogos. Como Super Metroid foi pensado dentro dessa dinâmica de tempo e completude, várias ferramentas são oferecidas nele para otimizar sua performance, incentivando pessoas no mundo todo a construir uma comunidade em torno desse desafio.
Mas o maior legado de Super Metroid sem dúvida foi a consolidação de um gênero, aquilo que hoje por convenção chamamos de “metroidvania”. Com todo respeito a Castlevania, mas poderíamos falar só “metroid” mesmo – ou metroidlike, como dizem os jovens. Porque tudo já estava ali desde o começo, e o gênero sempre teve em Super Metroid o seu livro sagrado. Se em 2023 teremos Silksong (dizem, né), é porque lá em 94 tivemos Super Metroid.
Super Metroid nunca poderá ser chamado de superestimado, porque a verdade é que ele nunca recebeu de fato todos os biscoitos que merece. É o jogo menos vendido de toda a série principal, o que deveria ser crime inafiançável investigado por uma comissão especial da ONU. Por isso, toda oportunidade de celebrar o jogo é bem-vinda, como nesse aniversário de 29 anos.
Eu desejaria vida longa a Super Metroid, mas seria redudante.
Super Metroid é eterno.
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