Fabricantes do PlayStation e do Switch têm cenários distintos pela frente
A declaração de Phil Spencer, na Gamescom 2023, sobre um “Xbox Series Pro” não estar nos planos da Microsoft, pode ter implicações diretas no que PlayStation e Nintendo farão com os próprios consoles em um futuro próximo.
Leia mais:
- Fortnite: trailer da Temporada 4 tem até vampiros
- Mortal Kombat 1: veja os primeiros 17 minutos do modo história
- Xbox: Starfield será o “tiro de partida” para exclusivos do console
Na geração passada, tanto Sony quanto Microsoft lançaram consoles “mid-gen”, que apresentavam melhorias pontuais para equilibrar a “disputa” com os PCs do momento. O apelo principal de PlayStation 4 Pro e Xbox One X era a possibilidade de rodar jogos em resolução maior.
Agora, com a declaração de Phil Spencer abrindo portas para a ausência de um console mid-gen, tanto Sony quanto Nintendo possuem cenários distintos a encarar pela frente. Enquanto a fabricante do PlayStation se encontra numa posição similar à da Microsoft com o Xbox, os criadores do Switch já têm mais urgência em atualizar o videogame, inclusive com muitos rumores sobre a possibilidade rondando o mercado.
Analisando cada cenário separadamente, entendo que a Sony precisa seguir os passos da Microsoft e não pensar em um pequeno upgrade para o PlayStation 5. Uma versão Slim do console, que sirva mais como uma opção de entrada para a família do PS5, já seria o suficiente para manter a linha até a próxima geração.
Já a Nintendo tem uma posição mais “desconfortável” nesse momento. O Switch já tem mais de seis anos de vida, e, desde que foi lançado, já era considerado menos potente que os concorrentes. Apesar de ainda ser um console sensacional, o híbrido já começa a dar sinais de cansaço, e um sucessor é praticamente inevitável dentro dos próximos dois anos.
Apesar das constantes evoluções dos computadores, e da facilidade de upgrade dos mesmos, enxergo nos consoles um formato diferente, para consumidores diferentes daqueles que apostam nos PCs. Portanto, concordo com a decisão da Microsoft, e apoio que a Sony faça o mesmo. E quando chegar a hora da, Nintendo, que a Big N siga os passos das concorrentes.
