Assassin’s Creed deve voltar a ter conexões com o futuro
Em entrevista ao Eurogamer, Marc-Alexis Coté, diretor da franquia Assassin’s Creed, revelou os desafios dos últimos jogos em manter uma conexão significativa entre as tramas do passado e do presente. Nos primeiros títulos, essa ligação era centralizada na história de Desmond Miles, que, através do Animus, revivia as memórias de seus antepassados para encontrar artefatos Isu — os Pedaços do Éden — no contexto de um conflito moderno.
“A jornada de Desmond foi o coração do conflito moderno que impulsionava a busca pelos Pedaços do Éden, capazes de mudar o curso da história,” explicou Coté. “Com sua morte ao final de Assassin’s Creed 3, perdemos esse ponto de ancoragem e a narrativa contemporânea perdeu seu rumo.”

Para resolver isso, Assassin’s Creed Shadows inaugurará uma nova estrutura narrativa, integrada aoInfinity, que funcionará como um hub Animus para as histórias atuais, permitindo explorar o impacto do passado no presente sem interferir nas histórias históricas centrais. Coté detalha que esse novo formato proporcionará uma narrativa contemporânea “enriquecida”, explorando o contraste entre liberdade e controle.
“O fundamento para essa nova direção começará a tomar forma com Assassin’s Creed Shadows, que lançará a base para essa evolução narrativa nos próximos anos,” disse Coté. Inicialmente previsto para outubro, Shadows foi adiado para 14 de fevereiro de 2025, com a Ubisoft justificando o atraso para aprimorar o jogo e cancelando o acesso antecipado para focar na qualidade final do lançamento.
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Com informações de:GameSpot