Característica especial de Metaphor ReFantazio também pode ser vista no jogo da FromSoftware
Esse não é um artigo qualquer. É a história de como eu passei a enxergar jogos no estilo JRPG com outros olhos depois de experimentar Metaphor ReFantazio.
Eu nunca fui muito próximo de JRPGs, de forma geral, tendo apenas um ou outro como jogos que fazem parte da minha galeria pessoal de favoritos.
Isso era ainda mais palpável quando eu tentava jogar qualquer lançamento da série Persona. Nunca consegui me identificar com o estilo da franquia, mas isso mudou com Metaphor ReFantazio.
Mas você pode estar se perguntando “por que diabos tem Dark Souls no título desse artigo? Espero que esse rapaz não venha inventar que Metaphor ReFantazio é um soulslike agora!“. Calma.
É claro que não! Não há sequer uma semelhança entre Metaphor ReFantazio e os jogos feitos pela FromSoftware. Quer dizer, tem uma sim: são obras-primas.
Mas, o que me fez estabelecer essa conexão entre Metaphor e Dark Souls? O jogo da Atlus, assim como o da FromSoftware, podem compartilhar de uma característica bem particular: a de popularizar um gênero globalmente.
Assim como Dark Souls abriu portas que ainda não haviam sido abertas por Demon’s Souls, eu acredito que Metaphor ReFantazio tem o potencial de quebrar as barreiras que ainda possam existir entre um novato e os JRPGs, principalmente os da franquia Persona.
Demon’s Souls tinha uma série de obstáculos entre ele e o jogador comum. Era um jogo exclusivo de PlayStation 3, não tinha tanto marketing fora do Japão, e só se popularizou graças ao “boca a boca” de uma comunidade muito fiel de fãs.
Persona e outros JRPGs não têm tantas barreiras nesse sentido, mas ainda assim fazem parte de um grupo muito nichado, cuja frequência é bastante específica, com pessoas que já estão acostumadas com as características do gênero.
Minha maior dificuldade com Persona foi lidar com o robusto sistema social interno do game, e isso sempre me deu muita preguiça de continuar explorando outros aspectos de gameplay que a experiência oferece como um todo.
Mas depois de passar por uma experiência sensacional com Metaphor ReFantazio, tenho total confiança para retornar à Persona e redescobrir que é possível, sim, mergulhar de cabeça nas histórias (maravilhosas, disse minha chefe!) contadas pelos jogos da franquia.
Espero que outras pessoas também possam encontrar em Metaphor ReFantazio uma porta de entrada para Persona, ou que pelo menos deem uma chance para este que muito provavelmente é o melhor RPG de 2024, e possivelmente o GOTY como um todo.
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