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VCT Americas: Valyn fala de evolução da G2 com BABYBAY e relembra apoio brasileiro em 2023

Valyn também relembrou do dia que conheceu aspas e de sua amizade com o duelista do MIBR

Fernando "nandoshow" Schwabe •
23/08/2025 às 18:45, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 9 minutos

Atual campeã do Kickoff Americas 2025 e VCT Americas 2025 Stage 1, a G2 Esports está mais uma vez garantida no top 3 da região. Já classificada ao Champions, a equipe norte-americana bateu a NRG por 2 a 1 na última sexta-feira (22) e ajudou o MIBR, que ainda pode se classificar ao torneio. Após a partida, a Game Arena conversou com Jacob “valyn” Batio. Clique no vídeo acima e acompanhe a entrevista completa legendada.

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Inicialmente, valyn falou da vitória da G2 sobre a NRG:

A gente começou meio mal na Corrode, parecia que eles tinham muito preparado, tava difícil jogar no mapa. Eu tava falando pro meu time o tempo todo que estava tudo bem, que o mapa estava difícil, que tiveram muito estudo, então não era pra se preocupar com a Corrode. Até mesmo durante o jogo eu falei que era só aquecer e manter o mental. Fomos para o segundo mapa e a Sunset foi meio lá e cá no começo, mas fomos bem na defesa.

Tivemos um comeback também e isso nos deu um momentum indo pro terceiro mapa. Eu sabia que no terceiro mapa já era, a gente tava bem e eles estavam contra parede. A gente só foi pra cima. Eu não via uma performance dos meninos assim há algum tempo. Foi muito bom. Agora estamos aliviados, foi um grande jogo. Estou cansado, mas é bom sair com a vitória

valyn também falou da evolução e da energia de BABYBAY no servidor:

Mesmo quando a gente perdeu pra Sentinels, ainda estávamos tendo aquela boa energia. O BABYBAY é uma pessoa muito contagiante. Quando ele está gritando e se divertindo, isso pra todos nós. Tenho muita confiança jogando com ele pela forma que ele vê a competição. É um cara muito calmo, mas muito confiante. Não tem medo de gritar pro outro time. Ter essas habilidades traz o melhor em você, sendo vocal, se expressando. É natural para ele.

Quando ele entrou no time, a gente sabia o que fazer. O leaf era esse cara pra gente, então quando a gente foi atrás de um novo jogador, o cara tinha que ter uma boa vibe. Eu era o cara calmo e tranquilo, agora eu levanto e grito. Antes eu não era assim. A gente precisava de alguém pra ajudar nisso. Ele traz essa energia todos os dias para os treinos, faz no palco. Espero que isso se traduza no Champions, onde a gente vai se divertir e jogar o nosso jogo.

Já classificada ao Champions desde o Masters Toronto, a G2 só disputa sua seed no torneio em Paris. Para Valyn, a importância de jogar vários jogos pode ajudar a equipe a manter a forma. O capitão também falou da possibilidade de BABYBAY seguir com a equipe até o fim da temporada:

A gente precisa de repetições. O Stage 2, o playoff é muito bom para nós. A gente não pegou a primeira seed, então não ganhamos um bye, estamos jogando o máximo possível, o que é importante para nós já que temos o BABYBAY. A preparação é tentar coisas novas, inovar, aumentar a nossa map pool, tentar trazer o melhor do Andrej, estamos fazendo muitas coisas e tentando performar todos os dias.

Acho que essa campanha do Champions, se a gente acabar jogando com BABYBAY, é mais aquela campanha milagrosa, a história de Cinderella. Nesse momento, não é sobre vencer o Champions, é sobre jogar. Se a gente conseguir continuar essa campanha no Champions, vamos ter momentum, confiança de que vamos ir bem lá. Não é o mesmo de quando a gente tava se preparando para Toronto, ou Bangkok, ou o Champions do ano passado. Agora parece mais leve para mostrar que você é o melhor time do mundo.

Com a vitória da G2, o MIBR agora só depende da KRÜ Esports não ficar em 4º lugar no VCT Americas 2025 Stage 2. Durante a conversa, Valyn falou de sua amizade com o aspas e relembrou da história de quando conheceu o duelista brasileiro:

Quando o aspas se mudou, a gente ajudou ele com toda a mudança. A gente tinha o dia livre, era eu, tex e trent. Ajudamos o aspas e foi do fundo do nosso coração e viramos amigos dessa maneira. Ele pagou uma pizza pra gente depois e foi a nossa primeira vez conhecendo ele, com a gente ajudando.

Agora, somos grandes amigos. Pelo poder da gente ser amigos, o universo ajudando e agora eu ajudo ele a ir pro Champions. Um dia, vai ser ele me ajudando. Sou muito grato de ter amizade com grandes jogadores e espero que possa ajudar a levar ele para lá.”

Valyn também comentou sobre a temporada do MIBR e o momento difícil da equipe:

Acho que o MIBR teve um bom começo e eles precisam achar a base. Eles tiveram um grande crescimento, mas quando tropeçou a primeira vez, foram direto pra baixo. Acho que isso é natural pra times, você começa bem, tem uns problemas e precisa arrumar e isso leva tempo. É algo natural na evolução. Agora eles estão prontos para subir novamente. Acho que os novatos têm experiência agora indo pra Toronto.

O artzin tem mais experiência com as calls. Eu sei que o Verno assumiu como IGL, mas eles têm duas vozes se ajudando, podem construir melhor. Quando você vai pras partidas com muita pressão no palco internacional, precisa ser mais confiante com as jogadas, eles já tiveram essa experiência. Acho que eles têm uma boa energia como nós, como os melhores times. Eu vejo o cortezia levantando, gritando. Tirando aspas e Verno que são mais tranquilões, o resto do time tem bastante energia, o que eu acho ótimo para eles. Acho que eles vão ir bem no Champions.”

Com a base do elenco junta desde 2022, Valyn falou do bom sistema da G2 para integrar novas peças ao elenco e destacou o treinador JoshRT:

Temos um ótimo sistema. Começa com os treinadores e a organização. A gente sente que podemos trazer qualquer pessoa pro time que eles vão performar. Até o BABYBAY, ele tirou um tempo longe do competitivo, volta e está jogando bem. Sabemos como unir as pessoas. Muito do crédito vai pro JoshRT, o jeito que ele construiu esse time. Ele entrou na The Guard quando a gente estava quebrado. Eu lembro que o mCe saiu e foi pra Cloud9, a gente perdeu pra 100 Theives no LCQ de 3 a 0, jogamos mal e eu comecei a duvidar se a gente era realmente bom.

O Josh entrou e reconstruiu tudo. Sou sortudo em dizer que sou companheiro do trent e Jonah há tanto tempo. Eu falei pra você do MIBR, você vai bem, depois decaí, aí volta. É assim que funciona. Nunca é só subida, sempre varia. Como a gente seguiu junto, estamos aqui, nem dá pra ver. Espero que ainda mais alto se a gente ganhar o Champions ou algo grande. É um longo processo. Entendemos o que precisamos fazer.

Valyn também falou do jogo contra Sentinels, que vale vaga na final do VCT Americas 2025 Stage 2:

É sempre um jogo divertido. Sempre tem muita energia na torcida, entre os jogadores, é uma rivalidade e eu vivo por isso. Eu amo a energia, a animação. Eu estou pronto. O BABYBAY quer a sua revanche, então vamos conseguir.”

Por fim, Valyn agradeceu aos torcedores e relembrou o amor que recebeu no Brasil durante o Ascension Americas 2023. O capitão cita que nunca sentiu uma torcida “da casa” em seus jogos, mas no Brasil, sentiu que todos o apoiavam:

Obrigado aos meus fãs brasileiros, muito obrigado pelo apoio. Espero poder ajudar vocês a ir pro Champions também. Quero que os melhores jogadores e uma das melhores regiões esteja representada. Tenho muito respeito por vocês. Os brasileiros têm um espaço especial no meu coração. Quando eu cheguei no VCT em São Paulo, vocês estavam apoiando a gente.

Eu posso dizer que nunca senti uma torcida “da casa” antes, só em São Paulo, o que é algo meio doido de falar. Obrigado por isso. Vou dar a vocês o que vocês querem


Veja também os nossos vídeos. Neste, entrevistamos Bryan “pANcada” Luna, atleta da LOUD, que avaliou o ano da equipe em 2025:

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