A 2GAME Esports foi, na noite do último sábado (16), eliminada do VCT Americas 2025 Stage 2 e rebaixada ao VALORANT Challengers Brasil. Após derrota para Sentinels, a equipe brasileira se despediu da temporada 2025 com apenas duas vitórias. O capitão Luiz “lz” Reche conversou com a Game Arena.
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Inicialmente, lz falou do começo do ano da 2GAME:
“O começo do ano foi bastante complicado pra gente. Como você falou, a gente teve problemas que a gente não conseguia treinar no começo. O fim do ano passado também foi ruim nesse quesito de treino, a gente não conseguiu se preparar da melhor forma, chegamos meio despreparados. O Tejo chegou uma semana antes do campeonato e mudou completamente o meta. A gente chegou despreparado mesmo pro Kickoff e teve que se preparar durante o campeonato, então foi bem difícil”
lz também falou do Stage 1 do VCT Americas, onde a equipe teve mudanças antes e durante a etapa, com o controlador assumindo o papel de IGL de última hora:
“Acaba que a gente entrou em mais complicações com essas trocas. Fizemos trocas que a gente não imaginava e foi de última hora, tive que assumir um papel novo no time. Foi mais uma complicação que a gente teve no primeiro split e chegamos melhor para o segundo split, sem problemas de fora, poder trabalhar e confiar no trabalho.”
Para o VCT Americas 2025 Stage 2, a 2GAME teve o retorno de spikeziN ao time titular e trouxe pryze, que havia deixado o elenco, de volta. Lz comentou sobre a importância da dupla:
“O spike dispensa comentários, ele é simplesmente fora da curva. Vai ter muito para brilhar ainda nos próximos anos. O pryze veio pra me ajudar nesse papel de liderança, que eu precisava, e dar um ar mais sério no time. A gente se completou pro segundo split, teve um bom tempo de preparação e tentou.”
lz refletiu sobre o ano de 2025 da 2GAME e avaliou a temporada:
“O ano com certeza abaixo em questão de resultado, mas fizemos por merecer essa vaga. A gente veio por mérito e fez tudo que foi possível para performar e trazer os resultados que a gente queria. O segundo split foi o que teve mais preparação e tinha expectativa dos resultados. Acabou não acontecendo, mas nunca deixamos de tentar, trabalhar. O clima sempre ficou bom. Saio feliz que vivemos um ano dos sonhos, somos praticamente uma família aqui. O resultado não veio, mas vida que segue“.
Com pouco tempo de adaptação, lz falou dos pontos de dificuldade e da evolução da 2GAME na temporada:
“Sinto que os maiores pontos de dificuldade foi o que a gente já conversou, foram esses períodos de muitas trocas no time, coisas extra jogo que atrapalharam a gente. O período de evolução foi pro segundo split, tivemos dois meses e meio para preparação, treinamos com times do Masters, com times muito bons e pra mim foram os tempos bons que a gente conseguiu melhorar bastante”
Assumindo o papel de IGL no meio da temporada, lz comentou se pretende seguir atuando no posto no futuro:
“Sinceramente, não sei. Era uma coisa inimaginável pra mim no começo do ano, nem me imaginava nessa função ou que eu pudesse fazer essa função. Sinto que levei bem, fiz tudo que estava ao meu alcance, tentei ajudar os meninos em todas as situações. Tentei ao máximo mesmo. Eu não sei do futuro ainda, mas é uma função que eu vejo com bons olhos“.
lz também falou de sua diferença como jogador do Ascension Americas 2024 para o atleta que competiu no VCT em 2025:
“Acho que é só um ano de evolução, mas vejo uma evolução muito grande em mim, muito amadurecimento. Assumir essa função que eu assumi não é tão fácil, não é todo mundo que conseguiria. Acho que eu amadureci muito e estou muito feliz“.
Sem tempo de adaptação no tier 1, diferente do que a G2 Esports [campeã do Ascension Americas 2023] teve, lz comentou sobre o formato do VCT e o classificou como “ingrato” para as equipes que subiram em 2024:
“Acho que é um formato ingrato, principalmente pra quem vem do tier 2 do Brasil. Muitos já chegam no Ascension com ar de inferioridade, que não dá pra ganhar. A gente chegou lá e ganhou. A gente tem pouco tempo de adaptação em outro país, é uma outra vida praticamente. Muitas coisas de fora influenciam no nosso jogo. Acho que é um formato que prejudica os que vêm de baixo“.
Veja também os nossos vídeos. Neste, entrevistamos Leandro “Virtyy” Moreno, atleta da LOUD.



