LEIA MAIS
- VALORANT: Veja as 10 equipes classificadas ao Game Changers EMEA
- VALORANT: Vitória do MIBR supera audiência de 456 mil pessoas
- VALORANT: Riot revela nova cápsula VCT 2025
- Kickoff Americas: LOUD perde e dá adeus
- Kickoff Americas: MIBR vence e segue em busca de vaga no Masters Bangkok
Inicialmente, v1nNy comentou sobre a derrota e o que faltou para a LOUD sair vitoriosa:
“Acredito que, nesse jogo, a gente não foi o time que a gente foi nos últimos três confrontos. Acredito que bateu medo de perder e a gente começou a tomar decisões meio esquisitas, foi a primeira vez que a gente se deparou com elas. Mérito da KRÜ, foram uma equipe melhor mesmo. Não jogamos nem 50% do que a gente tem jogado nesses três jogos“.
A Game Arena pediu para v1nNy aprofundar e explicar melhor a frase “bateu medo de perder”, citada na primeira resposta do atleta da LOUD:
“Na Bind, a gente tava muito frio, os tiros não tavam acertando mesmo, meio esquisito a maneira que a gente estava se portando no jogo. A gente tava afobado como equipe, não sei o que causou isso, não estávamos jogando como equipe. Cada hora tava um querendo atropelar o outro, em momentos em que tem que tomar a decisão em conjunto, uma pessoa chamava as outras dentro do game e a gente não tava ouvindo a pessoa, ela morria sozinha e a gente já tava atrás. Quando a gente ia tentar fazer algo junto, os caras já tavam muito em cima de vinham atropelando a gente. Acredito que entra em cima disso, foi muito esquisito nosso jogo. Parecia que a gente tava no Tixinha Invitational, não o que a gente veio trabalhando, foi estranho o jogo“.
Com alguns erros pontuais na derrota para Sentinels, o treinador Jordan “stk” Nunes, em entrevista para Game Arena, pontuou que a equipe possa ter perdido o controle do jogo ali. Questionado sobre os erros terem gerado o “medo de perder”, v1nNy respondeu:
“Então, acho que não. O jogo contra a Sentinels foi totalmente diferente. A gente estava em conjunto mesmo, hoje foi uma sucessão de erros individuais que acarretou coletivo. Contra a Sentinels, a gente tava conseguindo rodar o mapa, tomar boas decisões junto. Numa situação de 5 contra 5, eles conseguiam sair na frente. Aqui a gente tava, como equipe, a gente saiu sempre atrás. A KRÜ veio junto, punindo a gente. A gente não sabia tomar a decisão correta, caindo um cada vez. Acho que se resume a isso hoje“.
Com uma composição com bom suporte de flashbangs, a LOUD sofreu para acertar suas execuções. Na entrevista, v1nNy explicou a escolha por KAY/O e o motivo da LOUD não tentar outros agentes:
“A nossa comp do KAY/O com Skye, não posso entrar em detalhes, mas jogamos em torno de informação no ataque. A gente tinha informações no jogo de hoje, sabia o bomb mais fraco, mas essa volta com a Vyse e a bola da Viper no meio, eu não consegui ter uma visão do que aconteceu, mas a gente não tava conseguindo progredir. A Viper sozinha tava quebrando nossa volta meio, então acredito que o bomb tava fraco, a gente tava aceitando a leitura de três pro B e dois pro A, mas eu não consigo entender o que aconteceu porque eu não tava junto do time. Os moleques tavam todos morrendo, a Viper tava soltando veneno, ativando espinho, dg tava passando sozinho, cauanzin não conseguia acompanhar, dg morrendo. O plano, no primeiro passou, deu certo, que era identificar os defaults, mas o final deu errado.”
Com muitos problemas no ataque, a LOUD viu a KRÜ sair na frente em ambos os mapas com um sólido 9 a 3. Sobre os desafios enfrentados, v1nNy explicou:
“Acho que, na minha opinião, o ataque é o momento que o time precisa jogar em conjunto pra ter os trade kills, essas coisas de entrada de bomb. Hoje, a gente não conseguiu executar isso bom. Todo momento o cauanzin tava morrendo muito rápido, a gente não tava conseguindo ganhar espaço, o dg não tava conseguindo ser efetivo nas entradas. Quando isso acontece, meio que vira uma bola de neve. Se o primeiro não consegue ganhar espaço pra gente, o segundo vai morrer, sabe? Meio esquisito a maneira de progredir no mapa.
Acho que se resume a isso. No ataque, a gente tava tendo dificuldade de finalizar mesmo, sabia das brechas do mapa, mas no momento de executar o passo final tava travado, não sei o que aconteceu. Preciso dar uma analisada melhor como capitão mesmo. Sinto que foi esse receio de perder, senti a gente mais lento na partida. A KRÜ jogou ontem, tavam mais quentes, a gente mais frio hoje. A gente não foi a LOUD que foi nas outras três partidas.”
A LOUD chegou no Kickoff sem grandes expectativas e fez um bom torneio, terminando na 5/6ª colocação. Na entrevista, v1nNy deu sua opinião sobre o desempenho da equipe no primeiro campeonato do ano:
“Como eu disse, se for pra avaliar, temos que levar em consideração as três séries que a gente fez. Hoje contra a KRÜ foi meio que um espelho do que apresentou no Tixinha. Não é a LOUD, não é a nossa equipe. Jogamos de uma maneira inédita assim, nunca tinha acontecido nos treinos, um apagão de fato. Acredito que a gente teve uma evolução muito boa do TXI pra cá, conseguimos identificar muitos erros, conseguimos achar a identidade do time. A gente tem trabalhado bem nisso, conseguimos ganhar da EG, da KRÜ, saiu no detalhe contra Sentinels, acredito que era pra gente sair vitorioso por 2 a 0 ou 2 a 1. No jogo de hoje, não foi o que time tem apresentado. Fica a evolução.
O próximo objetivo é classificar pro próximo masters e nosso objetivo pro fim do ano é jogar o Champions. A gente é uma equipe competitiva e isso é algo que me conforta bastante. Temos muito potencial ainda para provar e o que vai importar agora é o Americas. Infelizmente vamos ter que ficar assistindo, vai rolar a frustração de ver os campeonatos que estão rolando internacionais, Masters, outras regiões da franquia. Saber lidar bem com isso e vamos estar preparados para o Americas.“, respondeu v1nNy.
Com cerca de 45 dias até a próxima partida, a LOUD inicia sua preparação para o VCT Americas Stage 1. O torneio sofrerá duas alterações na rotação competitiva, com a volta de Ascent e Icebox no lugar de Abyss e Bind. Para v1nNy, a equipe terá de explorar o meta e começar o preparo nos novos mapas:
“Com certeza. Acredito que o Tejo é o agente mais forte do meta atual. Os times vão abusar dele. A Sentinels tá rodando ele em todos os mapas, johnqt tá amassando, tá sabendo aproveitar muito bem das habilidades do agente. O Yoru eu acredito que não está tão forte, mas muito dessa força bruta do Tejo faz o jogo rodar, o Yoru consegue punir em regiões do mapa. Acredito que vamos ao máximo adicionar ele na nossa map pool, já tem ele na Split e em outro mapa, mas a gente não conseguiu mostrar ele.
Então, como você disse, é tentar se adaptar ao meta, a própria Ascent e Icebox vão voltar agora. Ver o que dá pra aproveitar dele, acredito que vem um nerf porque os mísseis dele são muito fortes. Um míssel sozinho quebra a ult da KillJoy, dá um dano absurdo. É se adaptar ao meta e vamos tentar ao máximo novament evoluir nossa map pool“.
Confira também nossos vídeos. Neste entrevistamos Felipe “Less” Basso, um dos principais nomes brasileiros no VALORANT e reforço da Team Vitality para 2025: