O programa de Bruno PlayHard — CEO da LOUD , UNLOCK CLUB, teve um episódio dedicado ao novo contratado da equipe de VALORANT e Saadhak nesta quarta-feira (09). Durante o podcast, o capitão falou sobre as dificuldades que o time teve em 2023.
Em um dos cortes sobre os problemas enfrentados pelo elenco neste ano, o tema de saúde mental foi levantado. Saadhak abriu o coração e comentou sobre a importância do assunto e como isso reflete na line-up.
“A gente não sabe os traumas que a gente tem e naturaliza muitas coisas. Esses traumas querendo ou não levamos para o time. Então, todas essa coisa passamos para o time, passamos para pessoas que a gente respeita, que a gente ama até e essa é uma coisa que não percebemos.”
O capitão também elencou a importância da própria equipe se apoiar nestes momentos de fragilidade que precisam ser tratados com o carinho que merecem.
“Quando alguém fala: pô, isso não é normal, vai se tratar. Mas de um bom jeito, um jeito respeitável, uma pessoa que gosta de você. Você fala: não, vamos ver. Porque seis… sete pessoas que gostam de mim, que me estão falando: por favor, vai cuidar tua saúde mental.”
“Você vai dar um um cliquezinho porque tem muita coisa, somos seres humanos, certo? Todo mundo tem seus problemas mentais e é muito fácil levar tudo isso para para pessoas que a gente ama e não queremos fazer isso.”
“Não queremos fazer com que elas que se sintam mal e acontece. É por isso que é muito importante o trabalho psicológico dentro do time”, explicou.
Tanto qck quanto PH comentaram sobre crises de ansiedade e como e a terapia os ajudou nesse sentido. O argentino disse que por conta de já ter passado muitas coisas, hoje se conhece ao ponto de lidar melhor com as situações e, que, mesmo assim, quase saiu da LOUD neste ano.
“Eu tenho tenho minhas estruturas para não tiltar, para não me estressar. Eu tenho meus meu calmantes para fazer: eu faço meditação, eu converso, eu não guardo sentimento para mim, mas esse ano eu me senti muito sobrecarregado mesmo.”
“Por que querendo não era moleques novos. Querendo ou não da parte profissional, a gente tinha jogadores novos, a gente estava tentando aplicar um meta novo, estávamos longe de casa, estávamos longe de muitas coisas.”
“Não vamos entrar em detalhes obviamente mas aconteceu muita coisa esse ano que foi além do competitivo. Foi muita coisa, muito probleminha pessoal para arrumar, não meu, das pessoas que no meu redor. Eu já tenho meus problemas, mas somando de duas…três pessoas, eu fiquei meio: meu Deus do céu.”
“E foi tão assim que tipo um dos motivos que a gente conversou isso um dos motivos de eu procurar a a saída da LOUD foi porque falei: mano, não aguento mais, tipo… queria outra coisa na minha vida”, desabafou.
O ‘pai’ também falou sobre períodos conturbados que passou na vida quando era mais criança, em que teve depressão, e comentou sobre a a responsabilidade de cuidar da equipe.
“Porque falei: mano, vou morrer se continuar assim, não está fazendo bem para mim. Foi muita coisa, mas graças a Deus, eu consigo falar.”
“Quando era muito mais criança vamos supor entre 12, 16, 17 anos, eu tive tipo depressão, eu passei por muita coisa assim… então eu já me conheço muito”
“Eu medito todos os dias. Eu já me conheço muito, eu sei quando estou triste, quando estou puto, quando estou estressado… já me conheço e como eu me conheço muito bem, eu sei também quais ferramentas utilizar que sei que me acalmam, que sei que eu que que posso utilizar no dia a dia”
“Mas foi muita coisa, não estava dando. Foi a primeira vez que eu recebi tanta responsabilidade querendo ou não. Para que não entende, teve a saída do Sacy, que querendo ou não era um pilar no time e foi muito desgaste”, disse o capitão.
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Na conversa, o argentino também comenta que errou ao não se apoiar tanto na LOUD e que agora é algo que está melhorando aos poucos para que a próxima temporada de VALORANT seja ainda melhor.
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