Game Arenagamearena.gg

Busca

Esports

Betnacional - A Bet do Brasil
Karmine Corp Saadhak
Valorant
Wojciech Wandzel/Riot Games

VALORANT: Saadhak fala sobre vitória da KC, meta e pede apoio dos brasileiros à LOUD

A Karmine Corp bateu a Movistar KOI por 2 a 1

Fernando "nandoshow" Schwabe •
05/04/2025 às 18h16, atualizado há 6 dias
Tempo de leitura: 8 minutos

A Karmine Corp voltou a vencer na temporada 2025. Após três derrotas seguidas, a equipe francesa enfim desencantou na última sexta-feira (4), com vitória por 2 a 0 sobre a Movistar KOI. Após a partida, a Game Arena conversou com Matias “Saadhak” Delipetro, capitão do clube no VALORANT.

LEIA MAIS

Apesar da vitória na estreia da temporada, a Karmine Corp sofreu três derrotas seguidas – duas no Kickoff EMEA, que eliminaram a equipe, e uma na estreia do VCT EMEA 2025 Stage 1. Saadhak comentou sobre a importância do resultado para finalizar com a sequência negativa da equipe:

Sendo sincero, é exatamente o que você falou. A gente tava vindo de uma sequência de derrotas importantes e essa vitória, para nós, significou muito. Significou o começo, esperamos que de alguma coisa muito bonita a acontecer. Realmente foi pegado, mas a gente conseguiu se adaptar, reiniciar e pronto“.

Uma das poucas equipes do mundo a utilizar Harbor, a Karmine Corp tem apostado no controlador em diferentes mapas, sempre na mão de Saadhak. O argentino comentou sobre a escolha e falou um pouco sobre o atual meta do VALORANT:

Harbor é um agente muito único no sentido que ele consegue isolar muitos espaços e criar novas “estruturas” dentro do mapa. O que isso gera é que o inimigo se sinta muito desconfortável. Imagina você tenta fazer alguma coisa e tem uma parede na cara. Você não sabe nunca se vai ter gente atrás, a quantidade, se o próprio inimigo vai passar a parede. Cria possibilidades dentro de jogo, grandes e aleatórias. Dependendo do mapa, agentes, continua sendo um personagem que pode ser muito utilizado. A gente viu que serve do jeito que a gente utiliza. Tem muitas coisas, obviamente não vou ir a fundo, mas a gente gosta muito dele e entendemos como funciona“.

Saadhak também comentou sobre o meta atual e se a “aleatoriedade” do agente pode “nerfar” agentes como Tejo e Breach, além de dar sua visão sobre o atual meta do VALORANT:

Esse meta está um pouco diferente de todos os metas que a gente jogou no VALORANT. É um meta onde Tejo e Vyse chegaram para mudar muita coisa. Agora parece muito retake simulator as vezes. Não sei se a Riot quer que isso aconteça, se é bom pro jogo até, tem muita gente que não está gostando. Quando a galera não gosta, a Riot geralmente nerfa os personagens. O povo inteiro está pedindo mudanças nos controladores também. A Riot escuta, mas não vão fazer coisas loucas. Faz parte do jogo, eu já passei por inúmeros metas difenretes. Chamber roubado, Jett roubada.

Sempre vai ter algo ali. É parte de ser um jogador profissional, entender o que está fazendo, se adaptar e vamo embora. Reclamar é importante para que as coisas mudem, mas a gente estuda o jogo, se adapta. Se os inimigos podem fazer, a gente também deve abusar disso num ponto. Está aí para ser jogado, tem coisa para melhorar, espero que melhore, que tenha os nerfs. A gente estuda, tem que dar um jeito“, explicou Saadhak.

Em entrevista à Game Arena no começo do ano, Saadhak afirmou que seguia acompanhando as equipes brasileiras no VCT Americas, adentrando na madrugada europeia assistindo aos jogos. Após a vitória, o argentino, que foi IGL da organização nos últimos três anos, mandou um recado para a equipe antes do jogo contra a 100 Thieves, que acabou com vitória dos estadunidenses. O ‘manito’ comentou sobre o recado e afirma que segue acompanhando a LOUD:

Eu tenho mantido [a rotina de acompanhar o Brasil no VCT Americas]. Eu assisti todos os jogos da LOUD até agora. Tenho meus comentários para fazer, mas não vou fazer. Realmente, confio muito nos meninos, confio muito na LOUD. Sei que estão recebendo muitas críticas. Eu entendo isso porque me criticam muito, até agora continuo recebendo críticas. Eu conheço cada um deles, o v1nNy e dgzin menos por motivos óbvios.

Eu conheço os meninos, sei que estão trampando duro, sentindo a derrota pra caralh*, tentando procurar uma solução. Às vezes, é difícil, até o time encaixar é difícil. Eu entendi que vai ter mudança, luk xo vai jogar. Isso pode dar uma visão nova de um jogador novo para se reinventar. Eu continuo confiando neles, nos meninos. Acontece, às más sequências acontece. Manter a cabeça fria e ir pra frente“, comentou Saadhak.

Na Icebox, a Karmine Corp tem apostado em uma composição sem duelista, com marteen atuando de Omen. Saadhak explicou a ideia por trás da escolha dos agentes:

O Omen é muito legal por ele consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo, mais ainda nesse mapa. Tem muita verticalidade, é muito legal ter esses tps, essas coisas rápidas, mostramos algumas jogadas muito legais com Omen, enxergamos esse potencial. Querendo ou não, faz a função de segundo controlador. Em outras composições, se perde a Viper, acabou. Muito difícil terminar na B, na A às vezes. Esse Omen traz esse extra pra gente, que estamos procurando. Obviamente tem muita coisa por trás, os entendedores entenderão depois de assistir mais as vods. O jeito que usamos o Omen é mais duelista, tem o controlador, mas usamos de um jeito mais agressivo“.

Apesar da vitória na estreia do Kickoff EMEA, a Karmine Corp perdeu para Team Vitality e GIANTX e acabou eliminada do torneio, perdendo a disputa o VALORANT Masters Bangkok. No período sem jogos, Saadhak comentou sobre o principal ponto trabalhado pela equipe:

Acho que o nosso foco foram dois, com certeza. O primeiro foi arrumar coisas táticas que a gente errou. Mesmo na Icebox, errinhos bestas que nos custaram rounds, até na Lotus que a gente ganhou, mas tivemos muitos errinhos. A gente trabalhou muito nisso e na parte mental. Como estamos com “rookies”, jogadores muitos novos, primeira vez pisando no palco, continua sendo algo novo. Trabalhamos muito pesado na parte mental para, nesses momentos de segundo mapa, de fechamento, que a gente não tava conseguindo fazer, hoje se mostrou isso, conseguimos ter esse fechamento. Muito mental. É um jogo que você precisa de uma boa cabeça pra jogar. Todo mundo sabe atirar. Quem está mais tranquilo, mais calmo, amassa.”

Em sua primeira temporada no EMEA, Saadhak caminha para seu segundo “clássico francês”, já que enfrentou a Team Vitality no Kickoff EMEA. Agora contra a Gentle Mates, o argentino vem em busca de liderar a Karmine Corp à primeira vitória no ano em clássicos e à segunda no VCT EMEA 2025 Stage 1. O capitão compartilhou sua expectativa para o jogo:

Cara, acho que vai ser um jogo bem legal. Vai ter muita pressão nesse jogo, então vou desfrutar bastante. Quando as torcidas que são duas bem potentes, sente muito a pressão que bota na gente, bota neles. Estou muito animado para jogar e ter esse clássico francês. É doido ter um clássico francês e fazer parte dele. Realmente, estou muito hypado, temos que ver os jogos deles, fazer a preparação“.


Confira também os nossos vídeos. Nesse entrevistamos Matheus “bzkA” Tarasconi, head de VALORANT da LOS.

Últimos Arena Shorts

Mundial ainda maior?

É O GOAT! 🐐 Faker alcança marca histórica na LCK!

Confira os principais duelos da 3ª fase da Copa do Brasil 2025! 🇧r

Campeão de Major detona anti-cheat do Premier no Counter-Strike 2

Adeus a uma lenda do gol: Manga, ídolo do Botafogo e do Sport, morre aos 88 anos.

Betnacional - A Bet do Brasil












Tenha acesso a estatísticas avançadas sobre o seu time em tempo real.